Ex-companheiro é suspeito de matar mulher com tiro na nuca em Betim
Uma mulher, de 23 anos, foi assassinada com um tiro na nuca dentro de casa, no Bairro Vila Cristina, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta terça-feira (23/5).
O principal suspeito é o ex-companheiro da mulher, de 38 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. Segundo familiares da vítima, o relacionamento dos dois era conturbado, com diversas brigas e agressões.
A filha da mulher, de 6 anos, contou à Polícia Militar que testemunhou o crime. Segundo a pequena, ela estava em um quarto com a mãe quando o homem entrou na casa armado.
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A menina conseguiu fugir antes de o suspeito trancar a porta do cômodo. Quando ela escutou um barulho de tiro, saiu da casa para gritar por ajuda.
Familiares da mulher, que moram em casas próximas, escutaram a confusão e acionaram a polícia. A vítima foi encontrada caída em uma poça de sangue. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte da mulher.
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De acordo com testemunhas, há semanas, o suspeito esteve na casa e furtou as chaves da vítima, o que teria facilitado a entrada dele no imóvel durante a madrugada.
O suspeito, que tem outras passagens pela polícia, ainda não foi localizado. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Betim.
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Como denunciar violência contra mulheres?
Onde procurar ajuda
A mulher em situação de violência de qualquer cidade de Minas Gerais pode procurar uma delegacia da Polícia Civil para fazer a denúncia. É possível fazer o registro da ocorrência on-line, por meio da delegacia virtual. Use o aplicativo 'MG Mulher'.
Locais de atendimento e acolhimento às mulheres
Casas-Abrigo
Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um serviço de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas.Companhia de Prevenção à Violência
Dar acolhimento e segurança à mulher vítima de violência doméstica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada à vítima de violência doméstica e atua em conjunto com outros órgãos do Governo de Minas Gerais.Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs)
Unidades especializadas da Polícia Civil para atendimento às mulheres em situação de violência. As atividades das DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios do Estado Democrático de Direito. Com a promulgação da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas funções que incluem, por exemplo, a expedição de medidas protetivas de urgência ao juiz no prazo máximo de 48 horas.Núcleos de Atendimento à Mulher
Espaços de atendimento à mulher em situação de violência (que em geral, contam com equipe própria) nas delegacias comuns.Defensorias da Mulher
Têm a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência. É um órgão do Estado responsável pela defesa das cidadãs que não possuem condições econômicas de ter advogado contratado por seus próprios meios. Possibilitam a ampliação do acesso à Justiça, bem como, a garantia às mulheres de orientação jurídica adequada e de acompanhamento de seus processos.Promotorias de Justiça Especializada na Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
A Promotoria Especializada do Ministério Público promove a ação penal nos crimes de violência contra as mulheres. Atua também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento.Serviços de Saúde Especializados no Atendimento dos Casos de Violência Doméstica
A área da saúde, por meio da Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, tem prestado assistência médica, de enfermagem, psicológica e social às mulheres vítimas de violência sexual, inclusive quanto à interrupção da gravidez prevista em lei nos casos de estupro. A saúde também oferece serviços e programas especializados no atendimento dos casos de violência doméstica.Leia mais:
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FONTE: Estado de Minas