Morte de escrivã em MG: veja o que se sabe e o que falta esclarecer
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Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. Há denúncias de que ela sofria assédio durante o trabalho, conforme o Sindep-MG. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil que morreu em Barbacena
Reprodução/Redes Sociais A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga a morte da escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos. Ela foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Há denúncias de que ela sofria assédio durante o trabalho, conforme o Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG). Veja abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso. Quando foi a morte? Havia denúncias? A Polícia Civil investiga o caso? Quem era a vítima? O que diz a família? 1. Quando foi a morte? A escrivã foi encontrada sem vida pelos pais na noite da última sexta-feira, em um distrito na cidade de Antônio Carlos. Conforme informações do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar, o caso foi registrado como suicídio. 2. Havia denúncias? Segundo a diretora do Sindep-MG, Raquel Faleiro, Rafaela fez contato com o jurídico do sindicato na semana passada denunciando assédio sofrido no ambiente de trabalho. A entidade, no entanto, disse que o conteúdo será mantido em sigilo. Veja no vídeo abaixo. Diretoria do sindicato fala sobre denúncia de escrivã morta em MG 3. A Polícia Civil investiga o caso? A Polícia Civil instaurou inquérito policial, para apurar as circunstâncias que permearam os fatos. Mais informações serão repassadas com o avanço dos trabalhos investigativos. 4. Quem era a vítima? Segundo o pai da jovem, Aldair Divino Drumond, a filha era lotada na delegacia da cidade de Carandaí e estudava para ser delegada. Não há informações de quanto tempo ela atuava como escrivã. 5. O que diz a família? Ainda conforme Aldair Divino, o comportamento de Rafaela, que visitava os pais em Antônio Carlos a cada 15 dias, estava diferente. A suspeita dele e da esposa é que ela estivesse focada e tensa nos estudos para a prova de um concurso para o cargo de delegada. “Há três meses minha filha não estava no estado normal”, disse. LEIA TAMBÉM: CORREGEDORIA: Morte de escrivã de Carandaí será investigada pela Polícia Civil DIZ PAI: Escrivã morta não contou sobre assédio sofrido na Polícia Civil de MG para poupar a família TRABALHO E CARREIRA: Assédio moral e assédio sexual: entenda como reconhecer agressões no ambiente de trabalho LEIS EM VIGOR: Denúncias de assédio sexual feitas ao Ministério Público do Trabalho mais que dobraram no Brasil 📲 Confira as últimas notícias do g1 Zona da Mata 📲 Acompanhe o g1 no Facebook e Instagram 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo