Estudantes da UFJF são finalistas em premiação nacional de design

24 jun 2023
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Bárbara Mayeta concorre com o projeto de um divã, o “Desatar”. Já Ana Clara Souto é finalista com o banco “Piqui”, na categoria “Desafio da Identidade Brasileira”, modalidade estudante. Alunas do IAD participam de concurso tradicional no ramo de design de mobiliário

Ana Maria Vasconcelos Cunha/Divulgação

Estudantes de design na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Bárbara Mayeta e Ana Clara Souto de Souza são finalistas do Prêmio Salão Design 2023, um dos mais tradicionais do país no ramo do design de mobiliário.

Bárbara é finalista na modalidade estudante da categoria “Desafio das Experiências Positivas”, com o projeto de um divã, o “Desatar”. Já Ana Clara concorre com o banco “Piqui”, na categoria “Desafio da Identidade Brasileira”, modalidade estudante.

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Os trabalhos podem ser votados on-line até o dia 19 de julho. Haverá, ainda, uma avaliação por parte do corpo de jurados.

O prêmio é organizado pelo Sindicato das Indústrias de Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis). A entrega da premiação será na feira Movelsul Brasil, em agosto.

Conheça os projetos

O projeto do divã Desatar conta com madeira do tipo teca e estofamento em linho. De acordo com Bárbara, a ideia surgiu depois de uma conversa com a mãe, que é psicóloga e psicanalista.

“Nosso conceito veio justamente por causa das dificuldades e das coisas boas de se fazer análise e desatar os nós que a gente têm dentro da gente. Nós buscamos uma estética de conforto, mas, ao mesmo tempo, intrigante”, contou.

Sobre o conceito do móvel, a orientadora do projeto, Lia Paletta, explicou que o uso da corda de algodão que perpassa o produto é o ponto principal.

“O divã é um móvel utilizado na psicanálise, assim a organização das cordas é uma associação à organização mental do usuário. Por isso o nome ‘Desatar’".

Divã “Desatar”

UFJF/Divulgação

Já o banco "Piqui", em madeira imbuia, tem entalhe que imita o contorno da Serra do Espinhaço. Chamada de “Cordilheira Brasileira”, a montanha se estende entre as cidades de Barão de Cocais, em Minas, e Xique-Xique, na Bahia.

De acordo com Ana Clara, o projeto homenageia uma amiga do Norte de Minas e foi pensado para ter uma estética refinada, mas com pegada industrial.

“Quisemos fazer algo para ela e resolvemos representar com essa fruta. E colocamos o nome “Piqui”, com “i”, porque é como ela fala”, explica. O banco tem filetes em seu assento, inspirados nos espinhos da fruta. Os pés do “Piqui” são de metal".

Um primeiro projeto do banco já havia sido feito anteriormente, mas a ideia passou por alterações para concorrer ao Salão Design. A primeira versão foi produzida no LabDESIGN, mesmo local onde a segunda versão será montada.

Já o protótipo do divã será produzido na região sul do Brasil. Os dois móveis serão enviados para avaliação na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Projeto inicial do Piqui desenvolvido no LabDESIGN

UFJF/Divulgação

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FONTE: G1 Globo

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