Ian Ramil busca o equilíbrio entre potência e leveza no terceiro álbum, ‘Tetein’
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♪ No terceiro álbum, Tetein, Ian Ramil alinha músicas feitas em parcerias com Luiz Gabriel Lopes (O mundo é meu país), Poty (Lego efeito manada e Homem-bomba) e Juliana Cortes (Macho-rey, já apresentada em 2021 por Duda Brack no álbum Caco de vidro) no repertório quase inteiramente autoral do disco lançado na sexta-feira, 23 de junho, com capa que expõe pintura de Nina Ramil na foto de Carine Wallauer.
A exceção é a regravação da canção Chapeuzinho Vermelho, standard do cancioneiro infantil do compositor Braguinha (1907 – 2006) apresentado na lendária série Disquinho com arranjo do maestro Francisco Mignone (1897 – 1986). A cantiga faz sentido quando se sabe que Tetein é disco gerado por Ian a partir do nascimento da filha do artista, Nina (a autora da pintura da capa), tendo sido gravado entre novembro de 2018 e janeiro de 2020. O bichinho, Cantiga de Nina e Cantiga de Nina II também integram o repertório de um disco autoral adulto criado a partir do universo lúdico da infância. Teletranporte, por exemplo, é música feita pelo artista gaúcho antes do primeiro disco, Ian (2012), mas somente ganhou letra cerca de dez anos depois quando, em tarde de sol no quarto da filha recém-nascida, Ramil se transportou mentalmente para a infância vivida em Rosário do Sul (RS) e escreveu os versos. Já Mil pares foi música feita para Duda Brack, que preferiu gravar a já mencionada Macho-rey. Ian Ramil então ajustou Mil pares para o universo de Tetein, álbum em que buscou um equilíbrio entre potência e leveza. Capa do álbum 'Tetein', de Ian Ramil Carine Wallauer / Pintura de Nina RamilFONTE: G1 Globo