Audiência com chefe da Polícia Civil e secretária de Planejamento sobre caso Rafaela Drumond é cancelada

30 jun 2023
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Reunião na Assembleia Legislativa iria discutir caso na tarde desta sexta-feira (30). Expectativa é que novo encontro seja marcado para semana que vem. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil que morreu em Barbacena

Reprodução/Redes Sociais

A reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que aconteceria na tarde desta sexta-feira (30) para discutir a morte da escrivã Rafaela Drumond, foi cancelada. A expectativa é que a audiência seja remarcada para semana que vem.

De acordo com a assessoria do parlamentar Sargento Rodrigues (PL), presidente da comissão, o adiamento foi necessário porque a secretária estadual de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, não teria disponibilidade para comparecer.

Além dela, também estaria presente a chefe da Polícia Civil do estado, Letícia Gamboge, o corregedor-geral da Polícia Civil de Minas, Reinaldo Felício Lima, e o promotor Francisco Angelo Silva Assis, da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Apoio Comunitário e Fiscalização das Atividades Policiais, além de familiares da escrivã, representantes de sindicatos e outros.

Procurada, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão ainda não se posicionou sobre o assunto.

O objetivo da sessão é discutir a "saúde mental dos policiais civis que se sentem vulneráveis diante de perseguições que ocorrem na instituição, devido à falta de efetivo, à sobrecarga de trabalho e à falta de equipamentos para a devida prestação da política pública".

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Relembre

Rafaela foi encontrada morta na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. O caso foi registrado como suicídio. Ela atuava na delegacia de Carandaí, na mesma região, e relatou em áudios enviados a uma amiga que vinha sofrendo assédio moral e sexual no trabalho.

Um vídeo gravado por Rafaela mostra ela sendo xingada por um homem dentro da delegacia. Em determinado momento, ele chama a servidora de "piranha" (veja abaixo).

Vídeo escrivã Carandaí

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a morte da escrivã. Inicialmente, as investigações estavam sendo conduzidas em Barbacena, no Campo das Vertentes, mas, em 22 de junho, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil assumiu, de forma exclusiva, a presidência do inquérito.

Nesta quinta-feira (29), o delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, que eram superiores de Rafaela Drumond, prestaram depoimento.

De acordo com publicação do governo, Itamar Cláudio foi removido das atribuições de Carandaí "a pedido" próprio, enquanto Celso Trindade foi a "ex officio" — por iniciativa da administração pública.

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FONTE: G1 Globo

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