Índia lança foguete para pousar em região inexplorada da Lua

14 jul 2023
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Se tudo correr como o planejado, o país será o primeiro a ter o primeiro "pouso suave" de um veículo rover, transporte capaz de andar em diferentes terrenos e superfícies. Índia começou a explorar a Lua depois que descobriu água em solo lunar. Índia lançou um foguete para pousar em região inexplorada da Lua, nesta sexta-feira (14). Se tudo correr como o planejado, o país será o primeiro a ter o primeiro "pouso suave" de um veículo rover, transporte capaz de andar em diferentes terrenos e superfícies.

A superfície lunar é um terreno traiçoeiro com grandes crateras e encostas íngremes, informou a BBC. Algumas crateras não recebem luz solar, levando a temperaturas extremamente baixas, que chegam a -203°C, e tornando muito difícil operar os instrumentos. Dessa forma, um pouso suave significa que o foguete não será destruído.

A Índia busca explorar a Lua com sua missão chamada Chandrayaan-3 porque a primeira viagem que teve - em 2008 - detectou a presença de água na superfície lunar e custou US$ 79 milhões.

"Ainda precisamos de muito mais detalhes sobre onde e quanta água existe, e saber se toda ela está congelada", explica Akash Sinha, professor de robótica espacial na Universidade Shiv Nadar University, perto de Delhi, à BBC.

A exploração da superfície das regiões polares da Lua, compostas de rochas e solo, também pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar.

Preço da operação

O objetivo do país se tornou explorar a Lua com o menor custo possível. Isso porque a segunda missão, que ocorreu em 2019 e deu errado (o foguete explodiu no pouso), custou US$ 140 milhões, enquanto a desta manhã foi de US$ 80 milhões.

O ex-presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial K. Sivan disse que a viagem desta manhã via usar a atração gravitacional da Lua para levar a nave à órbita lunar. A expectativa é que demore 29 dias para o foguete chegar à Lua.

Além disso, outro ponto que reduz o preço da operação, segundo a BBC, é que ao contrário da missão anterior, Chandrayaan-3 não inclui um novo orbitador — um satélite que fica em órbita. Esta missão contará com o orbitador da missão Chandrayaan-2 para fornecer todas as comunicações entre o módulo de pouso, o rover e a sala de controle


FONTE: G1 Globo


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