Mais de 500 casos de síndrome respiratória são registrados em Juiz de Fora; saiba como se proteger
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Já nos 12 meses de 2022, foram 2.873 casos confirmados para a doença e 316 óbitos no município. Pneumologista Marina Guedes fala sobre a prevenção, faixa etária mais acometida e sintomas. Vacina contra a Influenza, foto de arquivo
Claudio Vieira/PMSJC/Divulgação O tempo mais frio e seco, comum nesta época do ano, pode resultar no aumento de infecções respiratórias. Em Juiz de Fora, até o momento, foram mais de 500 casos confirmados e 40 mortes de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Já nos 12 meses de 2022, foram 2.873 casos confirmados para a doença e 316 óbitos no município. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e referentes a hospitalizações. 🔔 O g1 Zona da Mata agora está no WhatsApp. Clique aqui para receber as notícias direto no seu celular! Segundo a pneumologista Marina Guedes, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos são os mais afetados pelo vírus. Indivíduos que apresentam doenças crônicas como pneumopatias, cardiovasculares, hematológicas, hepáticas, nefropatias e imunossupressão também sofrem. “Qualquer faixa etária pode ser acometida por esses problemas, entretanto, existem grupos que exigem atenção pelo risco aumentado de desenvolvimento de formas graves”, alertou. A especialista explicou, ainda, o que são síndromes respiratórias, quais as mais comuns e os sinais de alerta. O que são síndromes respiratórias? As síndromes respiratórias englobam um conjunto de doenças que podem acometer tanto o trato respiratório superior quanto inferior, causando desde sintomas leves como coriza, espirros, tosse, dor de garganta, lacrimejamento, febre e mal-estar, até sintomas mais graves como dificuldade para respirar. Quais as mais comuns nesta época do ano? O resfriado e a gripe são as doenças respiratórias mais prevalentes nessa época do ano e são causadas por vírus, sendo os mais comuns os rinovírus, vírus respiratório sincicial, parainfluenza, influenza, coxsackie, adenovírus e coronavírus. Quais os riscos e como prevenir? A principal preocupação é quando a infecção atinge os pulmões causando uma pneumonia viral, podendo levar a um quadro mais grave chamado Síndrome Respiratória Aguda Grave. Neste quadro, o paciente apresenta falta de ar e queda da saturação de oxigênio, necessitando de internação hospitalar para tratamento e acompanhamento. As principais medidas de prevenção são: Evitar aglomerações e lugares fechados; Manter medidas de higiene como lavagem das mãos e utilização de máscara em caso de sintomas respiratórios; Ter o calendário vacinal sempre atualizado Em caso de diagnóstico, qual o tratamento? Por se tratar de um quadro viral, a maioria dos pacientes vai precisar apenas de tratamento sintomático, hidratação e boa alimentação. A utilização de antibióticos não é recomendada, a não ser que o paciente apresente um quadro infeccioso causado por bactérias. Quais os sinais de alerta? Os principais sinais de alerta das síndromes respiratórias são falta de ar ou dificuldade para respirar, além da queda da saturação de oxigênio ou piora da doença de base do paciente. Qual a relação do inverso com o aumento de casos? As temperaturas mais baixas do inverno favorecem a disseminação dos vírus e a transmissão dessas doenças, pois é nesta época do ano que as pessoas tendem a ficar mais em confinamento e permanecerem em espaços fechados e com pouca ventilação. Por conta desses motivos, é importante que as pessoas busquem adotar medidas de prevenção. LEIA TAMBÉM: VIOLÊNCIA: Homem esfaqueia ex e a própria filha de 1 ano por não aceitar fim de relacionamento em Muriaé SAÚDE: Margens do Rio das Mortes em São João del Rei são áreas de risco para febre maculosa; veja cuidados VEJA VÍDEO: Motorista dá partida e motor de carro 'explode' dentro de garagem no Bairro Cascatinha, em Juiz de Fora 📲 Confira as últimas notícias do g1 Zona da Mata 📲 Acompanhe o g1 no Facebook e Instagram 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo