Macaco prego é apreendido em condomínio no Bairro Fernão Dias
A Polícia Militar de Meio Ambiente cumpriu, na manhã desta quarta-feira (19/7), no Condomínio Residencial Minas Village, na Avenida Joaquim José Diniz, 20, Bairro Fernão Dias, a apreensão de um macaco, na raça Macaco Prego. O animal era criado por uma família, em um dos oito blocos do aglomerado de apartamentos que fica na Região Nordeste de Belo Horizonte. A ação foi em cumprimento de um mandado judicial.
No local, policiais militares informaram que o criador do macaco é também vítima, uma vez que ele comprou o animal, com nota fiscal e registro falso do macaco. O animal custa, segundo informações do Ibama, desde que legalizado, R$ 70 mil.
O macaco, chamado pelo dono de “Hanna”, é motivo de uma série de denúncias e reclamações por parte de vizinhos. O residencial tem, nada menos, que oito torres, todas com mais de 10 andares. Os moradores da Torre 5 já chamaram a polícia várias vezes, por conta do animal.
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No entanto, sempre que a Polícia Militar ia ao local, o proprietário do animal apresenta a documentação e registro do Ibama, que é o exigido nesses casos, para se criar um animal em casa ou prédio.
No entanto, a série de reclamações acabou indo parar na justiça e por determinação de um mandado judicial, o animal foi recolhido e encaminhado ao Ibama.
No local, os policiais militares do Meio Ambiente comprovaram que a documentação era falsa, não providenciada pelo proprietário, mas pelo comércio que efetuou a venda.
Segundo os militares, a loja entregou uma documentação com número de registro falso do macaco, e o mais grave, com registro falso do Ibama.
Isso, segundo os policiais, significa que o morador do residencial foi enganado, ou seja, vitima de estelionato.
O animal foi levado para o Ibama, onde passará por um exame, para a certificação de que não está machucado e com a saúde perfeita. Deverá ser solto na mata do Jambreiro.
Dor
Para a família que criava o macaco, a sua apreensão foi um momento de dor. No apartamento vive um casal com dois filhos, um adolescente e o outro ainda criança.
Segundo os próprios policiais, no momento em que chegaram ao apartamento e informaram o motivo da visita, a mulher começou a chorar, junto com o pré-acolescente.
Os próprios policiais deram dicas do caminho que o homem terá de percorrer para tentar recuperar o animal, uma vez que ele também foi vítima.
FONTE: Estado de Minas