EUA planeja posicionar tropas em petroleiros para evitar apreensões do Irã

03 ago 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Os Estados Unidos estão se preparando para colocar marinheiros e fuzileiros navais a bordo de petroleiros comerciais que transitam pelo Golfo Pérsico em um esforço para dissuadir o Irã de apreender essas embarcações, disse um funcionário americano nesta quinta-feira (3).

"Há um esforço [...] para utilizar equipes de segurança formadas tanto por fuzileiros navais como por efetivos da Marinha em petroleiros comerciais que transitam pelo estreito de Ormuz e suas imediações, com o objetivo de reforçar as defesas para estes barcos vulneráveis", disse o funcionário à AFP, sob condição de anonimato.

Para isso, é necessário um convite, pois essas embarcações são particulares, mas "estamos nos preparando para fazê-lo se forem concluídos os acordos definitivos", acrescentou a fonte.

Esta nova medida de segurança fornecerá uma proteção adicional para os petroleiros, além dos aviões e embarcações de guerra que operam na área considerada estratégica e por onda passa cerca de um quinto do petróleo mundial.

Os Estados Unidos estão encorpando suas forças que operam na região. No mês passado, anunciaram o envio de um destróier, aviões F-35 e F-16, e uma unidade anfíbia com até 3.000 soldados.

O Exército dos Estados Unidos disse que o Irã tentou tomar o controle de cerca de 20 navios com bandeira internacional na região nos dois últimos anos.

Washington assinalou que suas forças bloquearam duas tentativas iranianas de apreender navios-tanque comerciais em águas internacionais em frente a Omã em 5 de julho, mas Teerã tomou o controle de outra embarcação comercial no dia seguinte.

Em abril e no princípio de maio, a República Islâmica apreendeu dois navios-tanque em uma semana em águas regionais. Além disso, o Irã foi acusado de lançar um ataque de drones contra um navio-tanque israelense em novembro de 2022.

Desde 2018, quando o ex-presidente Donald Trump retirou os EUA do acordo nuclear com a República Islâmica, vários incidentes deste tipo aconteceram, aumentando as tensões na região.


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO