Motoristas de ônibus de Divinópolis encerram greve após reunião com a Prefeitura
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Projeto de lei de autoria do prefeito Gleidson Azevedo (PSC) aprovada na semana passada foi motivo para categoria paralisar na manhã desta segunda (29), segundo sindicato. Ônibus parados durante greve dos motoristas de Divinópolis
Valquíria Souza/TV Integração A greve dos motoristas do transporte público de Divinópolis foi encerrada e os ônibus voltaram a circular na manhã desta segunda-feira (28). A decisão foi tomada logo após uma reunião com a Prefeitura. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Erivaldo Adami, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Divinópolis (Sinttrodiv), explicou que o motivo de iniciar a greve foi aprovação de um projeto de lei, de autoria do prefeito Gleidson Azevedo (PSC), que aumenta o valor das multas em casos de irregularidades nos veículos – o que prejudicaria os motoristas, e não as empresas do Consórcio Transoeste. Durante a reunião, o Município apresentou a proposta de não sancionar a lei pelos próximos dez dias até que haja um acordo. Novo encontro para discutir o assunto foi marcado para terça-feira (29). Também foi definido que uma comissão será formada na Câmara Municipal para acompanhar os dez dias de negociação. Motoristas de ônibus de Divinópolis entram em greve 🔔 O g1 Centro-Oeste agora está no WhatsApp. Clique aqui para receber as notícias direto no seu celular! Usuários do transporte público relatam problemas Cristiane de Souza mora no Bairro Padre Eustáquio e trabalha em uma loja no Centro. Ela conta que ficou assustada quando chegou no ponto de ônibus e viu que tinha várias pessoas. "Cheguei no ponto e vi que tinha muita gente, pensei que o ônibus tinha 'matado' horário. Até que comecei a ver mensagens falando da greve. Podiam ter avisado antes dessa greve, porque eu não tenho carro, dependo do ônibus e para não faltar no serviço tive que pagar caro no Uber e o aplicativo custou achar um motorista", disse. Renato Sousa e a Gabriela Martins também tiveram problemas. "Eu trabalho como representante de vendas e viajo, antes de ir para o meu trabalho fui deixar minha esposa no serviço. Gastamos mais de 40 minutos para sair do Bairro Interlagos e chegar no Centro, sendo que em dias normais esse trajeto leva no máximo 20 minutos", relatou Renato. "Eu deixei de ir à faculdade hoje, porque não tinha ônibus. Estudo no Bairro São José e moro no Serra Verde. Para ir de Uber, estava aparecendo um valor de R$ 40, então preferi faltar na aula", contou Gabriela. A situação também afetou uma escola de cursos técnicos, que optou por cancelar as aulas nesta segunda. Motoristas registraram congestionamento de veículos no Bairro Porto Velho no inicio da manhã Redes sociais 📲 Siga as redes sociais do g1 Centro-Oeste: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp e no Telegram as notícias do g1 Centro-Oeste VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de MinasFONTE: G1 Globo