Chico Adnet reúne canções tristes em álbum com música para o filho Marcelo Adnet
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Capa do álbum 'Triste', de Chico Adnet
Divulgação ♪ Ao refletir sobre o acervo de músicas inéditas que compôs ao longo dos últimos 30 anos, Chico Adnet percebeu que a tristeza era o traço comum que unia o cancioneiro autoral guardado pelo artista carioca em gavetas. Foi desse vasto material que o pianista, compositor, arranjador e cantor – revelado como integrante do Céu da Boca, grupo vocal carioca em atividade de 1979 a 1983 – recolheu o repertório do quarto álbum, naturalmente intitulado Triste e lançado hoje, 31 de agosto, com 11 faixas. Gravado entre 2022 e 2023, com duas orquestras (uma formada no Rio de Janeiro por 22 instrumentistas e outra integrada por 24 músicos em Tallín, na Estônia), o álbum Triste reúne dez composições autorais de Chico Adnet – sendo nove inteiramente inéditas – entre abordagem do tema para piano Feuillet D’album, op. 45, no. 1, peça da obra do compositor russo Alexander Scriabin (1872 – 1915). Dentre a inédita safra autoral do álbum Triste, Adnet apresenta Overture (tema composto para peça de teatro, mas rejeitado pela produção do espetáculo), o samba-canção Um nome, o instrumental choro-canção Dorme, o jazz waltz Underdog theme, Fria madrugada (música de 1988 recentemente letrada por Luiz Fernando Gonçalves), Dois tatuzinhos – música composta para o casal de filhos gêmeos do artista, atualmente com oito anos – e Companheiro de viagem, canção feita por Chico para saudar o filho primogênito, Marcelo Adnet, conhecido nacionalmente como ator e humorista. Ainda dentro do círculo familiar, Chico reuniu os irmãos Mario Adnet, Maúcha Adnet e Muiza Adnet na gravação de Imagens, música caracterizada como “estranha” pelo compositor. Fora do aconchego familiar, Chico Adnet reuniu Alfredo Del-Penho, João Cavalcanti, Moyseis Marques e Pedro Miranda na registro do samba Lembra, já gravado pela cantora italiana Celeste. O álbum Triste sucede Leva no piano (2018) e Piano (2018) – álbuns editados simultaneamente há cinco anos, precisamente em abril de 2018 – na discografia solo de Chico Adnet, iniciada há 12 anos com o lançamento do álbum Alma do Brasil (2011).FONTE: G1 Globo