MPF e MP recomendam suspensão de show de Dilsinho em Ouro Preto

04 set 2023
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Um dos principais pontos turístico de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, foi considerado pelo Ministério Público Federal(MPF) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) inadequado para a realização da gravação do DVD do cantor Dilsinho, marcado para o próximo domingo (10/9). De acordo com a recomendação, a divulgação do show na Praça Tiradentes deve ser suspensa até que os organizadores e a prefeitura obtenham as autorizações necessárias.
 
Os órgãos orientam que a prefeitura elabore um Plano de Gestão de Risco relativo a eventos na cidade, com especificidades e requisitos de prevenção contra incêndio e danos ao patrimônio cultural e segurança dos cidadãos. Além disso, a prefeitura foi recomendada a não autorizar ou divulgar eventos que não tenham a prévia autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para realização.
 
Na ação, o MP apresentou como exemplo incêndios anteriores como o ocorrido em 2003 que destuiu o hotel Pilão. Os órgãos consideram que as edificações entorno da Praça Tiradentes são antigas, construidas com materiais inflamáveis e fiações elétricas precárias.  
 
 
O show começou a ser divulgado nas páginas da prefeitura no mês de agosto após o cantor se apresentar na cidade. Dilsinho foi uma das atrações no aniversário de 312 anos de Ouro Preto, e, durante o show, o artista que é reconhecido pela mistura de ritmos e parcerias com diferentes gêneros musicais prometeu que voltaria à cidade histórica com intuito de gravar um DVD.
 
Desde aquele momento, a prefeitura e a equipe do cantor seguiram em contato, costurando a realização do evento. O projeto foi aprovado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo foi encaminhado para aprovação do Iphan.
 
 
De acordo com a notificação dos órgãos fiscalizadores, a prefeitura deverá desenvolver projeto para criação de espaço adequado para realização de eventos culturais no município.
 
A reportagem do Estado de Minas procurou a prefeitura para saber como estão as autorizações do Iphan e sobre a realização do Plano de Riscos de Incêndio, mas ainda não obteve resposta.
 
As empresas envolvidas na ação GHMusic, Sony Music e empresários do cantor ainda não se manifestaram. 

FONTE: Estado de Minas

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