Ne-Yo mostra com quantos hits de rádio FM se faz um show inesquecível no The Town
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Foram seis, bem espalhados pelo setlist do cantor americano. Ele ainda cantou outras músicas conhecidas, mas decepcionou na parte com sucessos feitos para Rihanna e Beyoncé. The Town: Ne-Yo canta hit 'So Sick'
Surgido no final da primeira metade dos anos 2000, Ne-Yo sintonizou o público do The Town nas rádios FM da época que tanto tocaram os hits do cantor americano na década retrasada. THE TOWN 2023 Assista aos shows dos palcos principais 3º DIA Veja fotos dos shows Veja a programação completa No Palco The One, o segundo maior do festival paulistano, o cantor de pop suingado fez show com som estourado. Nos dois sentidos: a pressão sonora fez muita gente coçar o ouvido; e os sucessos nostálgicos fizeram quase toda a plateia dançar. Em alguns pontos, o barulho passou da casa de 95 decibéis, comparável ao de uma motosserra. "Para quem não me conhece, sou o Ne-Yo, muito prazer em conhecê-los. Para quem conhece, muito prazer também", diz o cantor de 43 anos, ainda no começo do show desta quinta-feira (7). As interações com os fãs e os passos são todas muito bem ensaiadas. Tudo é bem marcadinho, coisa de popstar que um dia já foi apontado como "herdeiro de Michael Jackson", o amaldiçoado rótulo também já colado em Chris Brown e Justin Timberlake. Shaffer Chimere Smith, nome real do cantor, sabe bem o que faz. Ele salpica hits pelo repertório: "Because of you" e "Ms. Independent" mais no começo; "Sexy love" e "So sick" no meio; "Give me everything" e "Time of your lives" no fim. No geral, gasta pouco tempo com tanto lenga-lenga. Há apenas um "concurso" em que mulheres da plateia (pré-selecionadas, para não truncar a performance) dançam com ele durante "Push Back". Cheio de grooves e de sucessos, ele entrega até uma parte com músicas compostas para outros artistas. É o momento mais picareta do show. Em vez de criar arranjos e cantar as músicas ao vivo com sua banda, ele fica apenas berrando "Você conhece essa música?". Em vez de performar, só quer saber de tirar vantagem por ser o coautor de "Take a bow", de Rihanna, e "Irreplaceable", de Beyoncé, por exemplo. Não foi a primeira vez dele no Brasil. Em 2014, Ne-Yo dançou ao som da Timbalada quando cantou no Festival de Verão de Salvador e se enrolou em uma bandeira do Grêmio no festival Planeta Atlântida. Desta vez, dispensou um pouco esse tipo de papagaiada e se entregou à nostalgia soul romântica radiofônica. O público foi junto. Se Ne-Yo não estiver no palco principal do The Town 2025, mudo meu nome para Neyozinho Lorentz.FONTE: G1 Globo