Veja ferimentos de mulheres agredidas com cassetetes durante abordagem da PM

12 set 2023
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Caso aconteceu na madrugada de sábado (9), durante uma feira em Leopoldina (MG). Corporação analisa conduta dos militares envolvidos. Ferimentos na panturrilha e braço de mulher em Leopoldina (MG)

Noêmia Rodrigues/Arquivo Pessoal

O g1 teve acesso a imagens que mostram ferimentos nas mulheres agredidas com cassetetes durante abordagem da polícia em Leopoldina (MG). O caso aconteceu no último fim de semana na saída da “Feira da Paz”, evento que reúne artesanato, música e culinária.

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Em entrevista ao g1, Noêmia Rodrigues, uma das mulheres agredidas, disse que no fim do evento teve uma discussão com a namorada. Ao ver a cena, a ex dela, que passava pelo local, entrou no bate-boca e a briga se intensificou.

Noêmia Rodrigues afirmou, ainda, que a PM interviu com spray de pimenta e conseguiu dispersar parcialmente a confusão, que se iniciou novamente após a cunhada dela reclamar da abordagem policial.

"Minha cunhada disse que era crime bater em mulher, falou que conhecia os direitos dela, pois fez Proerd. Aí que eles começaram a bater mesmo", contou.

Ferimentos na perna de mulher em Leopoldina (MG)

Noêmia Rodrigues/Arquivo Pessoal

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'Não deram importância para o nosso caso'

Um dia após a festa, Noêmia Rodrigues procurou atendimento médico. O atestado emitido pela Casa de Caridade Leopoldinense constatou lesões na panturrilha dela.

Já na segunda-feira (11), as mulheres agredidas estiveram na delegacia de Polícia Civil, e foram orientadas a procurarem a PM. Noêmia Rodrigues contou que os militares trataram elas com desleixo, o que fez com que procurassem a Defensoria Pública, onde estão sendo atendidas.

Atestado médico emitido para mulher agredida por policiais em Leopoldina

Noêmia Rodrigues/Arquivo pessoal

A reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública e aguarda retorno.

Eles, policiais, não deram importância pro nosso caso.

Em contato com a PM, nesta terça-feira, foi informado que os cinco policiais envolvidos continuam nas funções militares.

Ainda não há prazo para que o procedimento investigatório, por parte da corporação, seja concluído, e que as queixas prestadas pelas mulheres serão verificadas somente na apuração.

Em relação ao desleixo informado pelas mulheres, a polícia afirmou que o militar responsável pelo atendimento não estava no momento e foi pedido para que elas voltassem mais tarde, o que não ocorreu.

Mulheres são agredidas por policiais homens após feira em Leopoldina

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*estagiário sob supervisão de Carol Delgado.

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FONTE: G1 Globo

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