Tribunal russo condena soldado acusado de deserção a 13 anos de prisão
Um tribunal russo condenou um soldado acusado de desertar para não lutar na Ucrânia a 13 anos de regime penitenciário severo, anunciaram as autoridades judiciais.
O tribunal militar da cidade de Yuzhno Sakhalinsk, na ilha Sakhalin, no extremo leste russo, afirmou em um comunicado que o acusado foi declarado culpado de deserção com agravante em período de mobilização militar.
Fontes judiciais afirmaram que Maxime Kochetkov não se apresentou em 10 de maio a sua unidade "para não cumprir suas obrigações militares, evitar ser enviado à zona da operação militar especial (na Ucrânia) e dedicar-se ao ócio".
Depois de desertar da unidade na ilha de Sakhalin, ele passou dois meses na região e foi detido pela polícia em 9 de julho, segundo o tribunal.
Kochetkov foi condenado a nove anos de prisão por deserção, mas a pena aumentou para 13 anos porque ele já estava cumprindo uma condenação condicional, determinada em fevereiro, por abandonar sua unidade sem autorização.
Os tribunais russos condenaram nos últimos meses vários soldados acusados de deserção.
Em setembro de 2022, o presidente Vladimir Putin ordenou uma mobilização militar em resposta aos reveses sofridos pela Rússia na guerra na Ucrânia, o que provocou a fuga de milhares de homens do país por medo do recrutamento.
O exército russo iniciou uma campanha de recrutamento voluntário nos últimos meses, com promessas de salários elevados e benefícios.
FONTE: Estado de Minas