Extrema em MG confirma primeiro caso de febre maculosa em criança

15 set 2023
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A prefeitura de Extrema, no Sul de Minas Gerais, confirmou nesta quinta-feira (14/9) um caso de febre maculosa na cidade. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o paciente é uma criança que já encontra-se bem e em casa. A idade do paciente não foi informada. 
Segundo levantamento da prefeitura, até o momento foram notificados cinco casos suspeitos de febre maculosa em Extrema, sendo que quatro foram negativos. Diante do caso positivo, a Secretaria de Saúde afirma que estão sendo realizadas ações de dedetização nos ambientes de convívio propícios aos carrapatos e reforçando a importância de seguir as medidas preventivas. 
Nas redes sociais, o poder público do município emitiu alerta para os cidadãos sobre a febre maculosa. “Ao surgirem os primeiros sintomas, é fundamental buscar imediatamente uma avaliação médica. O tratamento envolve o uso de um antibiótico específico e deve ser iniciado assim que houver suspeita da doença. Em casos graves, pode ser necessária a internação. A falta de tratamento ou a demora podem agravar o quadro clínico.”, afirmou a prefeitura em nota. 
 
 

O que é a febre maculosa? 

 
A febre maculosa é causada por bactérias do gênero Rickettsia e é transmitida pela picada de carrapatos infectados. Em Minas Gerais, os principais vetores da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma, também conhecidos como carrapato-estrela, carrapato de cavalo ou rodoleiro. 
Os equídeos, canídeos, roedores como a capivara e marsupiais como o gambá têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, podendo atuar como amplificadores de riquétsias e/ou como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.
É uma doença febril aguda, de gravidade variável, podendo se apresentar em formas leves e, em casos atípicos, mais graves, com elevada taxa de letalidade. 
 

Dicas da SES-MG: 

Uso de repelentes à base da substância Icaridina, que são eficazes na prevenção de picadas por carrapatos;Uso de roupas de cor clara, vestimentas longas, calçados fechados (preferencialmente com meias brancas e de cano longo);Uso de equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos);Evitar sentar-se e deitar em gramados em atividades de lazer como caminhadas, piqueniques, pescarias etc.;Examinar o corpo periodicamente, tendo em vista que quanto mais rápido o carrapato for retirado do corpo, menor a chance de infecção;Utilização periódica de carrapaticidas em cães, cavalos e bois, conforme recomendações de profissional médico veterinário;Limpeza e capina periódica de áreas de vegetação passíveis de cuidados.

FONTE: Estado de Minas

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