Cães morrem atacados por abelhas em MG; bombeiro explica como agir em caso de enxames

18 set 2023
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Ataque aconteceu em Santos Dumont, na tarde do sábado (16). Moradora da residência também foi vítima dos insetos. Ataque aconteceu na tarde do sábado, em Santos Dumont

Marco Evangelista/Portal 14bis/Canal 14

Dois cachorros morreram depois de serem atacados por um enxame de abelhas em Santos Dumont, na Zona da Mata mineira. Os animais estavam em uma residência da Rua José Abdala, no Bairro Ponte Preta, quando os insetos avançaram pelo local, na tarde do sábado (16).

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Uma moradora da casa, de idade não informada, também foi picada.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, no momento da chegada dos militares, os animais já haviam morrido, e as abelhas estavam concentradas entre o telhado e a laje da residência, onde moram também a mulher que foi picada e o marido dela, um idoso de 74 anos.

A equipe acessou o imóvel e retirou parte da colmeia, impedindo que novos ataques acontecessem. O idoso foi orientado para acionar um apicultor para fazer a retirada completa dos insetos.

Dicas de como agir

De acordo com o tenente Henrique Fonseca, do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM) de Juiz de Fora, há dicas que podem auxiliar e evitar incidentes graves em casos de ataque de abelhas.

“Correr, fugir e se abrigar em local seguro é a mais importante. Além disso, a recomendação é identificar a colmeia e mantê-la isolada, longe do barulho", diz.

"Sons, principalmente em dias quentes, como som alto e até mesmo barulho dos animais, como latido, miados e cacarejar das galinhas, estimulam o enxame. Isso porque as abelhas são muito sensíveis a barulho e odores fortes. O melhor, então, mantê-las isoladas. Até mesmo uma pessoa passando na rua, com perfume forte, pode estimular o ataque”.

Bombeiros foram acionados na Rua José Abdala, em Santos Dumont, onde abelhas mataram dois cães

Marco Evangelista/Portal 14bis/Canal 14

Conforme ele, há um aumento do número de colmeias na primavera, época que tradicionalmente também são registrados incêndios e queimadas.

“A gente chama de enxame voador, com o deslocamento de um grupo grande liberado pela abelha-rainha. Esse enxame voa de ponto em ponto até encontrar um ambiente perfeito para ele. Esse deslocamento é maior na primavera, quando as colmeias ficam maiores. Nesta época, os incêndios florestais também causam a migração dos insetos na cidade”.

O militar explica que a colmeia não deve ser exterminada. “A ideia é tentar conviver com ela, evitando o crime ambiental. Quando a gente nota que elas estão em um ambiente que pode ser preservado, a orientação é evitar a aproximação humana e de animais, sem exterminá-las. Em caso de ataques, os bombeiros devem ser acionados”.

Caso a pessoa seja picada, a recomendação é fazer a retirada dos ferrões e procurar o serviço de emergência médica imediatamente.

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FONTE: G1 Globo

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