Campanha de Kalil é marcada por confusões e brigas internas

11 jul 2022
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A pré-campanha de Alexandre Kalil (coligação PSD-PT) ao governo de Minas Gerais tem sido marcada mais por confusões do que pelo desempenho nas pesquisas.

 

A menos de 90 dias da eleição, a candidatura de Kalil tem ganhado as manchetes por causa de conflitos. O atrito mais recente provocou a saída dos marqueteiros Chico Mendes e Alexandre Oltramari. O ponto final teria sido a confusão que Kalil protagonizou em uma entrevista em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, quando ameaçou agredir um jornalista, por causa de uma pergunta sobre as dívidas do ex-prefeito.  

 

Outro fator apontado para a saída da equipe de comunicação foi a dificuldade de lidar com a personalidade do candidato. Irritado com candidatura que não decola, mesmo após ter atrelado à campanha do presidenciável Lula, Alexandre Kalil não tem seguido aquela que seria a principal orientação dos coordenadores da campanha, a de se distanciar do comportamento agressivo.

 

Fontes próximas disseram que Kalil tem se irritado muito facilmente, e que o hábito etílico também tem interferido diretamente na disposição para realização de agendas de campanha. Na última semana, ele chegou a cancelar compromissos no Vale do Rio Doce, informando que estaria com Covid. No mesmo dia, a assessoria de Kalil enviou nota para imprensa, dizendo que o exame havia dado negativo.

 

Também há grande dificuldade para viabilizar encontros com lideranças políticas e do setor produtivo. A maioria das agendas que Kalil tem feito é organizada pela base de apoiadores de deputados petistas. Ele também enfrenta oposição dentro do próprio partido e conta com poucos prefeitos que o apoiam em função da popularidade do atual governador Romeu Zema (Novo) no interior. Com tantas dificuldades, uma fonte do PSD mineiro definiu a situação da candidatura de Kalil. “Vai dar ‘pt’, mas é de perda total”, disse, pedindo anonimato.



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