Quem era Ranani Glazer, brasileiro achado morto em Israel

10 out 2023
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brasileiro Ranani Glazer, de 24 anos, que foi encontrado morto após participar de festival de música atacado pelo grupo extremista Hamas, é natural do Rio Grande do Sul e morava em Israel há sete anos. O jovem tinha dupla cidadania e já prestou serviços militares no território israelense.

O pai de Ranani também mora em Israel e a mãe em Porto Alegre. O jovem já trabalhou como editor de vídeo e entregador. Nas redes sociais, ele compartilhava a participação dele em festas de músicas eletrônicas e viagens pela Europa. 

Em abril, Ranani compartilhou fotos do momento em que ele dançava em um festival de música de Israel. O brasileiro estava com uma bandeira do Brasil nos ombros. "Fácil me encontrar em uma rave", escreveu o jovem, na legenda da publicação.

 

O brasileiro estava na rave com a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo Rafael Zimerman, quando a festa foi interrompida pela invasão dos militares do Hamas, que cercaram o local, lançaram granadas e atiraram contra os integrantes da festividade. Eles conseguiram fugir e se esconder em um abrigo. No entanto, se perderam de Ranani no local.

O conflito

O Hamas atacou Israel de surpresa no sábado (7/10) deixando mais de 900 mortos no país. Pelo menos um brasileiro morreu no conflito. Ranani Glazer, de 23 anos, estava desaparecido desde sábado (7/9), quando a festa em que estava, a poucos metros da Faixa de Gaza, foi atacada. Ele foi encontrado morto na segunda (9/10).

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Em resposta, Israel lançou um sistemático bombardeio na Faixa de Gaza. Neste terça (10/10), o país anunciou um ataque em larga escala contra o grupo, com mais de 200 alvos sendo bombardeados na Faixa de Gaza.

Ao todo, 1670 pessoas já morreram. Outros dois brasileiros seguem desaparecidos em Israel: Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes. O governo brasileiro organizou uma operação de resgate de brasileiros que estão na zona do conflito. Ao todo, seis aeronaves vão repatriar os brasileiros que estão em território israelense.

*Colaborou Aline Brito

 


FONTE: Estado de Minas


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