Corpos das vítimas de soterramento no Belvedere serão enterrados hoje

Os corpos dos quatro trabalhadores mortos soterrados no deslizamento dentro de uma obra do supermercado Verdemar, no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte, nessa terça-feira (17), serão sepultados nesta quarta-feira (18).

O deslizamento aconteceu por volta das 08h de terça, na rua jornalista Djalma Andrade. Funcionários trabalhavam em uma obra de sustentação de um barranco dentro da construção de uma unidade do supermercado Verdemar. A estrutura veio a ceder, soterrando quatro pessoas. Uma quinta pessoa ficou ferida e foi levada para o hospital.

O corpo de Juliana Angélica Menezes Veloso, de 30 anos, engenheira da obra, vai ser sepultado às 17h de hoje, no cemitério Bosque da Esperança.

Os outros três mortos, Rafael Pereira Barbosa, 35 anos, Roberto Mauro da Silva, 55, e Zacarias Evangelista Fonseca, 59, terão os corpos enterrados no Cemitério da Paz, mas os horários ainda não foram informados.

Leia: BH: número de mortes por acidente de trabalho cresce 285% em 2022Quatro pessoas morreram soterradas após o desabamento de um barranco em uma obra no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta terça-feira (17/10). Um funcionário, de 23 anos, foi socorrido com uma das pernas quebradas e levado para o hospital Odilon Behrens.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o barranco desabou por volta das 8h, enquanto funcionários faziam uma obra de sustentação da estrutura. Além da terra, havia muito minério de ferro, o que dificultou ainda mais o salvamento. No local era construída uma unidade do supermercado Verdemar. 

 

Três mortes foram confirmadas ainda no local: Rafael Pereira Barbosa, 35, Roberto Mauro da Silva, 55, e Zacarias Evangelista Fonseca, de 59 anos. A engenheira da obra, Juliana Angélica Menezes Veloso, de 30 anos, foi levada em estado grave para o Hospital João XXIII, onde morreu. 

No total, havia cerca de 20 funcionários no lugar. O número total de feridos não foi informado.

A obra, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, está regular e tem alvará. Depois de vistoria da Defesa Civil, a obra foi interditada preventivamente por risco de novos deslizamentos