Seis pessoas são presas em operação contra abuso sexual infanto-juvenil
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Seis presos, sendo cinco pela Polícia Federal (PF) e um pela Polícia Civil (PCMG). Esse é o resultado da “Operação Mais Forte que o Mal”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (18/10), e que teve ainda a participação da Secretaria de Justiça (Sejusp) contra o crime de armazenamento de material de abuso sexual infanto-juvenil.
No total, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal e nove mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Justiça Federal mineira, sendo dois pela Superintendência Regional sediada em Belo Horizonte, dois pela Delegacia em Divinópolis, dois pela Delegacia em Ipatinga, três pela Delegacia em Juiz de Fora, três pela Delegacia em Montes Claros, dois pela Delegacia em Uberaba, um pela Delegacia em Uberlândia e dois pela Delegacia em Varginha.
As investigações começaram no início de outubro, segundo o delegado federal Igor Cedrola, tendo como estímulo o mês da criança. “São três tipos de crimes: exploração sexual, armazenamento de material sexual infantil e compartilhamento”, diz ele.
Os envolvidos serão todos responsabilizados e indiciados, mesmo aqueles usuários (pessoas que assistem aos vídeos). As penas máximas somadas podem chegar a até 10 anos de prisão.
Entre os casos já comprovados, segundo a delegada Renata Ribeiro, chefe da Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), estão o de um homem que fez uma gravação tocando a genitália de sua enteada. Em outro caso, um homem abusa sexualmente de sua sobrinha, de 7 anos, sendo que ele é reincidente nesse tipo de crime, pois já tinha sido indiciado em um caso que tinha outra sobrinha como vítima.
FONTE: Estado de Minas