Ministério da Saúde lança ‘bot’ no WhatsApp para tirar dúvidas sobre vacinas e desmentir fake news

04 dez 2023
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Serviço vai conversar com usuário sobre a importância de atualizar a carteira de vacinação e mandar lembrete sobre as campanhas. Interação é gratuita – basta salvar o número e mandar mensagem. Perfil criado pelo Ministério da Saúde vai tirar dúvidas e enviar alertas sobre vacinação

WhatsApp/Reprodução

O Ministério da Saúde lança nesta segunda-feira (4) um assistente virtual no WhatsApp para tirar dúvidas sobre as vacinas aplicadas no país – e desmentir notícias falsas sobre as doses e a política nacional de imunização.

Segundo a pasta, o "chatbot" (robô que simula uma interação com outra pessoa) também vai prestar informações sobre o horário de funcionamento dos postos de saúde e a marcação de consultas pelo aplicativo ConecteSUS.

A interação é gratuita. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário adicionar o número (61) 9-9381-8399 aos contatos do celular. E, em seguida, mandar uma mensagem no WhatsApp para esse contato.

Quando isso acontecer, o usuário poderá escolher entre quatro opções:

Vacinação: informações sobre campanhas, públicos-alvo e calendário das doses;

Informações sobre as vacinas: principais características, benefícios e importância;

Combate à desinformação: para desmentir fake news sobre vacinas;

Recebimento de notificações: para receber lembretes sobre quando e quais vacinas tomar.

Na opção 3, de combate à desinformação, o usuário pode ainda participar de um quiz (perguntas e respostas) para testar seu conhecimento sobre as doses.

A partir de 2024, por exemplo, a vacinação contra a Covid passará a ser anual para crianças de 6 meses a 5 anos de idade e grupos prioritários (idosos e pessoas com comprometimento imunológico, por exemplo). O bot vai enviar lembretes sobre esse calendário.

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Vacinação em queda

Em abril, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou dados preocupantes sobre a vacinação infantil no Brasil.

Segundo o relatório, 1,6 milhão de crianças no país não tomaram a primeira dose da vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche.

O documento aponta, como um dos principais fatores para esse número, a disseminação de notícias falsas sobre as vacinas durante a pandemia da Covid.

Todos os imunizantes em uso no Brasil têm aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – um certificado que só é concedido após a avaliação dos riscos e dos benefícios das vacinas para crianças e adultos.

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FONTE: G1 Globo


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