Censo 2022: Sul de Minas registra crescimento de mais de 20% nas populações pretas e pardas
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Novos dados do Censo foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE. O número de moradores do Sul de Minas que se declaram pretos cresceu 27,5% desde 2010, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp A parcela da população que se declara parda também cresceu: +25,2% em relação ao que era em 2010. Leia também: Censo 2022: Pela 1ª vez, Brasil se declara mais pardo que branco; populações preta e indígena também crescem População branca registrou números mais favoráveis que pretos e pardos em todos os indicadores do estudo. Tânia Rêgo/Agência Brasil Em contrapartida, caiu em 64% o número de pessoas que se consideram amarelas. Os que se consideram indígenas caiu 17% e o número de pessoas que se consideram brancas caiu 3,8%. Veja os números: Os brancos são 1,776 milhão, 61,3% da população da região. Em 2010, eram 67,1%. Os pardos são 888,1 mil, 30,6% da população. Em 2010, eles eram 25,8%. Os pretos cresceram 27,5% na última década. Eles são 228,3 mil ou 7,8% da população regional. Em 2010, eles eram 6,5%. A população amarela é hoje de 5.347 pessoas no Sul de Minas, o que representa 0,2% da população. Em 2010, eles eram 14.880 e representavam 0,5%. Já a população indígena soma hoje 1.684 pessoas no Sul de Minas, ou 0,1% da população. Em 2010, os indígenas somavam 2.031 pessoas. Quem define a cor ou raça de cada um A definição da cor ou raça no Censo é feita por autodeclaração. Ou seja, o morador entrevistado identifica a si mesmo de acordo com uma de cinco alternativas: branca; preta; amarela; parda ou indígena (havia a opção de não declarar a raça, mas só 0,005% dos entrevistados decidiram assim). O instituto considera amarelas pessoas com ascendência de alguns países orientais, como Japão e China, por exemplo. Quando o indivíduo assim se identificava, o pesquisador explicava isso e dava a chance para que a opção fosse alterada ou mantida. Embora o quesito cor seja pesquisado no Brasil desde o primeiro Censo de 1872, ele passou a ser denominado “cor ou raça” apenas partir de 1991. Por isso, a série histórica divulgada pelo IBGE começa ali. O IBGE destaca que a raça é um conceito mais amplo do que apenas a cor da pele e outras características físicas, envolvendo também outros critérios de pertencimento identitário como origem familiar e etnia. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo