Motoristas de aplicativo são presos suspeitos de roubo e estupro em SP

16 mar 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Três homens, de 26, 27 e 29 anos, foram presos em flagrante suspeitos de organização criminosa, extorsão, roubo e tentativa de homicídio, na tarde dessa segunda-feira (13/3), na Vila Curuçá, Zona Leste de São Paulo.

 

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, os suspeitos faziam parte de uma quadrilha que usava corridas por aplicativo para sequestrar mulheres.

 

Os dois veículos usados pelos criminosos, um HB20 e um Voyage, foram acompanhados pelos policiais na região do Bairro Jardins. 

 

Um dos suspeitos, de 29 anos, estava armado e apontou na direção dos agentes, além de ter tentado atropelar os policiais civis e militares que realizavam o acompanhamento dos veículos. 

 

Uma mulher, de 46 anos, estava sendo mantida refém no Voyage e foi libertada. Os três criminosos foram conduzidos para a delegacia, onde permaneceram à disposição da Justiça. 

 

Leia também: Grupos red pill destilam ódio a mulheres nas redes sociais

 

O caso foi registrado como organização criminosa, roubo, extorsão mediante restrição de liberdade da vítima e tentativa de homicídio contra agentes de segurança na 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte. 

 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam em andamento para a completa elucidação dos fatos.

 

Como a quadrilha funcionava

Segundo o portal G1, os suspeitos iniciavam a corrida no aplicativo para pegar mulheres sozinhas. Após o início da corrida, o motorista fingia uma pane no carro e parava o veículo. Nesse momento, outro veículo que seguia o automóvel também parava e os bandidos desciam armados dele.

 

O grupo anunciava o assalto e entrava no carro por aplicativo com a passageira e o motorista, que fingia ser vítima também.

 

Leia mais: Mulher morre ao cair do 7º andar em SC; companheiro é suspeito

 

A passageira era ameaçada de morte pelo grupo, que pedia transferência de dinheiro por Pix para as contas bancárias dos criminosos.

 

Durante o assalto, a vítima também podia ser levada para um cativeiro, onde era abusada sexualmente, como relataram algumas vítimas à polícia. 


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM