Bares de Washington celebram indiciamento de Trump com promoções
Para alguns habitantes de Washington, um bastião democrata anti-Trump, esta terça-feira (4) é um grande dia. E para celebrar o comparecimento do ex-presidente republicano diante de um juiz em Nova York, os bares da capital planejaram promoções especiais.
O Midlands Beer Garden propõe cervejas e aguardente a 5 dólares (cerca de R$ 25), valor modesto nesta cidade de preços elevados.
Para anunciar a oferta, o estabelecimento postou no Instagram uma imagem editada em que se vê Trump em um tribunal, vestido com o traje laranja típico dos presídios americanos.
O magnata, de 76 anos, é acusado de pagar 130 mil dólares (R$ 661 mil) pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, que afirma ter tido relações sexuais com ele em 2006, o que Trump nega.
No distrito do Capitólio, o Union Pub oferece uma "jarra especial caça às bruxas", uma das expressões favoritas de Trump, que chama seu indiciamento de "perseguição política".
Em alusão a Daniels e a Joe Tacopina, um dos advogados do ex-presidente, o mesmo bar vende o "Stormy Manhattan" por "13 dólares" (R$ 66) e tem uma promoção de tacos: "Tacopina Tuesday", com dois tacos por 7 dólares (R$ 36) e cinco por 15 (R$ 76).
Em várias cidades americanas, às terças-feiras, é possível comer tacos com desconto, na chamada Taco Tuesday.
O Fight Club, por sua vez, promete "o melhor happy hour que você já viu", junto com um desenho de Trump chorando atrás das grades.
Por 10 dólares (R$ 51), os clientes podem tomar um "Dark N'Stormy Daniels", um "Sad Boys Tea" (chá dos meninos tristes) ou um "IndictMINT Julep" (um jogo de palavras com 'indiciamento' e 'menta' em inglês).
Washington, coração político dos Estados Unidos, onde os bares costumam transmitir ao vivo os debates entre os candidatos às eleições, está acostumado a reagir às notícias.
Há alguns anos, um bar da capital mudou o nome de seus drinks "Moscow Mule" para "Moscow Mueller", em homenagem ao promotor especial que investigava a possível interferência russa na campanha presidencial de 2016, vencida por Donald Trump.
FONTE: Estado de Minas