Polícia indicia homem que matou pai de criança autista por causa de buzina

12 abr 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

A delegada Iara França, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou nesta quarta-feira, que o caso do jardineiro Cleidson Alves Campos, de 40 anos, está concluído, e, duas pessoas serão incriminadas, o taxista Bruno Alves de Andrade, de 30 anos, que efetuou os disparos, e um vizinho seu, de 32 anos, que emprestou o revólver.

A motivação para o crime, segundo a delegada, foi a buzina insistente de uma criança autista, de 4 anos, filho da vítima, que era o dono do carro.O crime ocorreu no dia 25 de fevereiro, no Bairro São João Batista. O mais surpreendente é que o assassino era amigo da vítima.

Segundo as investigações, o irmão do taxista teria começado a a discutir com o pai da criança, de 4 anos, sobre o barulho da buzina. Foi quando o taxista chegou ao local.

Ele não procurou saber o que estava acontecendo, saiu do bar, onde estavam, pegou uma arma com seu vizinho, retornou ao local e entrou sorrateiramente, indo em direção à vítima, atirando em seguida, por cinco vezes. Quatro deles atingiram o jardineiro.

O crime teve, segundo a delegada, resquícios de crueldade, pois dois dos tiros foram disparados quando a vítima pá estava caída no chão.

O taxista autor dos disparos está preso desde 7 de março. Ele foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ao ser preso, o taxista disse que tinha agido em legítima defesa, alegando que o jardineiro teria tentado matar seu irmão.

No entanto, os policiais coletaram provas, através de imagens de vídeo, e ouviram testemunhas, que atestam justamente o contrário. O vizinho, que emprestou a arma, está foragido.

 


FONTE: Estado de Minas

FIQUE CONECTADO