Carro movido a eletricidade, esterco e hidrogênio bate recorde mundial de autonomia
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O veículo foi modificado para combinar diferentes combustíveis e rodou por mais de 2 mil quilômetros sem precisar reabastecer em um autódromo da França. Carro modificado bate o recorde de autonomia na França
Divulgação/ARM Engineering Um carro elétrico modificado com uma célula de combustível alimentada por biomassa e hidrogênio quintuplicou a autonomia de fábrica e bateu um recorde mundial superior a 2.000 quilômetros. O feito foi promovido pela empresa ARM Engineering na última quarta-feira (11), no circuito de Albi, na França. O carro escolhido foi um Renault Zoe – veículo totalmente elétrico com autonomia de quase 400 km – que recebeu melhorias para completar um trajeto de 2.055,68 quilômetros sem precisar reabastecer. LEIA TAMBÉM: Empresa de 'carros voadores' da Embraer entra na Bolsa de Nova York nesta terça Empresa de lançamento espacial pega foguete no ar apenas com helicóptero; entenda por que sucesso foi parcial Para alcançar esta distância, o veículo utilizou uma carga completa de sua bateria e um tanque com 200 litros de G-H3 – um biocombustível produzido a partir de esterco e hidrogênio – que alimentava uma célula de combustível para gerar eletricidade. Traseira de um dos veículos elétricos modificados pela ARM Engineering Divulgação/ARM Engineering O processo, idealizado pela francesa, permite utilizar o G-H3 para reformar o hidrogênio "e criar, assim, eletricidade para alimentar a bateria", segundo Marc Lambec, presidente da ARM Engineering. Apple aposenta iPod depois de 20 anos; relembre a história do tocador Astronauta faz sucesso no TikTok com vídeos sobre rotina no espaço Cinco pilotos se revezaram no volante do protótipo no circuito de Albi durante três dias, das 7h à meia-noite, para bater o recorde de distância de 1.360 km que pertencia a um Toyota Mirai nos Estados Unidos. Empresa francesa modificou um Renault Zoe para aumentar sua autonomia usando biocombustível Divulgação/ARM Engineering O mecanismo também é adaptável para um veículo com motor de combustão interna, como os carros movidos a combustíveis como gasolina e álcool. "Em um veículo térmico, o dispositivo permite reduzir em 80% as emissões de CO2 e suprimir as partículas finas", afirma Lambec.