Twitter diz que vai mostrar aviso quando tuíte com discurso de ódio tiver alcance limitado
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Alertas começarão a aparecer em breve nas postagens, sem afetar a conta do usuário. Rede social afirmou que medida foi adotada para dar mais transparência à sua fiscalização sobre o conteúdo. Twitter vai mostrar aviso para indicar que tuíte teve alcance reduzido por violar regras contra discurso de ódio
Divulgação/Twitter O Twitter afirmou nesta segunda-feira (17) que vai mostrar um aviso quando um tuíte tiver o alcance reduzido por violações de regras contra discurso de ódio. Segundo a rede social, a medida foi tomada para dar mais transparência à fiscalização sobre o conteúdo postado por usuários. Os alertas começarão a aparecer em breve, de acordo com o Twitter, e serão realizadas somente nas postagens, sem afetar a conta do usuário. "Restringir o alcance de tuítes ajuda a reduzir as decisões binárias de moderação de conteúdo 'manter no ar versus remover' e apoia a nossa abordagem de liberdade de expressão versus liberdade de alcance", publicou o Twitter. "Continuaremos removendo conteúdo ilegal e suspendendo malfeitores de nossa plataforma", continuou. A plataforma admitiu que poderá cometer erros e, por isso, permitirá que os autores dos tuítes enviem comentários quando discordarem da decisão de limitar o alcance de uma postagem. No futuro, a rede social terá um sistema em que será possível recorrer da decisão. Moderação de conteúdo no Twitter A moderação de conteúdo do Twitter voltou a ser discutida na semana passada, depois da reunião de representantes da empresa com o governo brasileiro. O Ministério da Justiça estima que a plataforma apagou mais de 400 posts com conteúdo sobre violência nas escolas, como apuraram as jornalistas Isabela Camargo e Andréia Sadi. Mas, antes, a rede social havia causado espanto no governo pela decisão de manter os conteúdos no ar, segundo apurou a jornalista Julia Duailibi. Em reunião com o governo, uma advogada que representa a empresa chegou a afirmar que um perfil com fotos de assassinos de crianças (perpretadores dos massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede.FONTE: G1 Globo