FAB localiza escombros de avião e confirma três mortes
A Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou, nesta sexta-feira (7/7), o monomotor que estava desaparecido desde a última segunda-feira (3/7) no Paraná. A aeronave desapareceu do radar na Serra do Mar e foi encontrada próxima ao litoral paranaense.
Três pessoas estavam no avião de matrícula PT-JZC: o piloto Jonas Borges Julião e dois assessores da Casa Civil do Governo do Paraná, Felipe Furquim e Heitor Guilherme Genowei. Eles haviam decolado em Umuarama com destino a Paranaguá, no litoral, às 7h de segunda.
Em nota, o governador Ratinho Júnior (PSD) confirmou as mortes das três pessoas. "Depois de cinco dias de intensa busca e muita esperança, é com imenso pesar que comunico que três corpos foram encontrados nesta tarde na Serra do Mar", diz texto publicado no site do governo estadual.
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"Nesse trágico acidente aeronáutico perdi amigos que acreditavam arduamente na nossa gestão. Deixo toda a minha solidariedade às famílias nesse momento de intensa dor", afirma.
Além da Força Aérea, participaram das buscas integrantes do Corpo de Bombeiros e Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar no Paraná (BMPOA).
Só a equipe comandada pelo Corpo de Bombeiros reuniu 50 pessoas, entre bombeiros militares e voluntários, que realizaram as buscas por terra. Também foram utilizados drones militares.
A FAB usou o avião SC-105 Amazonas e helicóptero H-60 Black Hawk para as buscas.
Furquim, antes do cargo na Casa Civil, foi diretor do Instituto Água e Terra em Umuarama, de 2019 a 2022, e diretor-geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, em 2022. Genowei, além de assessor, tinha um posto de combustíveis em Umuarama.
Conforme o Governo do Paraná, os servidores estavam em deslocamento para uma agenda de trabalho em Paranaguá. Eles avaliariam a possibilidade de navios de turismo atracarem no litoral paranaense.
O avião desapareceu dos radares de controle de tráfego aéreo às 10h14 da última segunda-feira. O último contato com a aeronave foi às 10h, com o aeroporto de Ponta Grossa. Conforme o BPMOA do Paraná, não houve pedido de socorro emitido pela aeronave.
As buscas começaram na tarde de segunda-feira, mas foram dificultadas pela baixa visibilidade do solo na região. O entorno da Serra da Prata, onde foram concentrados os trabalhos, é uma região de mata atlântica densa. No dia do desaparecimento, a visibilidade também estava comprometida em razão da neblina.
FONTE: Estado de Minas