Lula sobre ataque à creche em Blumenau: ‘Ato absurdo de ódio e covardia’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ataque à uma creche em Blumenau, Santa Catarina. na manhã desta quarta-feira (5/4). O crime deixou quatro crianças mortas, e outra gravemente ferida.
Segundo informações da Polícia Militar (PMSC), um homem invadiu a creche Bom Pastor, que fica na Rua dos Caçadores, no Bairro Velha, e atacou as crianças que estavam no local. O suspeito se entregou às autoridades, mas a sua idade e identidade não foram reveladas.
Pelo Twitter, Lula prestou condolencias aos familiares das vítimas e a comunidade de Blumenau, além de ressaltar que o crime é um "ato absurdo de ódio e covardia".
"Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor", disse Lula.
Diante da barbaridade do crime, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), decretou luto oficial de três dias.
Políticos reagem à tragédia
Veja: o que se sabe até agora sobre o ataque em BlumenauJorginho também foi as redes sociais se manifestar. O governador lamentou o ataque e determinou que as forças de segurança pública fossem ao local imediatamente.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), prestou solidariedade as famílias e afirmou que os casos não são mais isolados, reforçando a necessidade de ampliar o debate sobre formas de prevenir e combater ataques nas escolas brasileiras.
O deputado André Janones (Avante-MG), afirmou que além de uma legislação mais dura, é preciso entender o que está acontecendo com a mentalidade da população, e que crimes como esse não podem ser normalizados.
A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, cobrou punição severa ao assassino e reforçou a necessidade de medidas de segurança em escolas e creches do Brasil para previnir ações criminosas.
Já a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climatica, Marina Silva, destacou que ataques em escola e creches estão se multiplicando aliadas ao discurso de ódio. A ministra também pediu para que não compartilhem imagens, falas, nomes ou possíveis cartas do assassino.
FONTE: Estado de Minas