Polícia achou veneno na casa de suspeita de enviar bombom que matou mulher
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Duas embalagens contendo veneno foram encontradas na casa da suspeita de ter enviado os bombons envenenados que mataram Lindaci Viegas Batista de Carvalho, de 54 anos, no último dia 20 de maio, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo delegado Fábio Souza ao programa Fantástico, da TV Globo, deste domingo (28/5).
Fábio Souza disse que agora o material será encaminhado para perícia para ser comparado com o que tinha no chocolate. O laudo oficial sobre a causa da morte ainda não foi divulgado pelo IML do Rio de Janeiro.
Na casa da suspeita, também foi encontrado uma pistola, a mesma que a acusada aparece segurando em uma foto que enviou para Lindaci em tom de ameaça em uma outra ocasião. De acordo com a 20ª DP (Vila Isabel), que investiga o caso, o crime teria sido motivado porque a acusada teve um relacionamento com o ex-companheiro de Lindaci.
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O Fantástico também ouviu testemunhas do caso. Três funcionárias do salão de beleza para o qual a vítima foi após receber a encomenda afirmaram que também comeram do chocolate, mas não passaram mal.
De acordo com o delegado, se comprovada a participação da suspeita do crime, ela vai responder por homicídio duplamente qualificado por envenenamento e motivo fútil. Ela também pode responder pelo crime de corrupção de menor, já que as investigações mostraram que ela mandou o filho menor de idade entregar os bombons envenenados para que o motoboy fizesse a entrega.
Entenda o caso
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na quarta-feira, dia 24, a mulher suspeita de provocar a morte por envenenamento de Lindaci Viegas Batista de Carvalho, de 54 anos. A vítima morreu após comer bombons envenenados que ganhou em 20 de maio, no dia em que estava fazendo aniversário.
Os chocolates, que foram enviados junto com um buquê, sem o nome do remetente, foram apreendidos. Lindaci passou mal após consumir os doces, chegou a ser socorrida e levada a um hospital da região, mas não resistiu.
Durante as investigações, os agentes descobriram que o motoboy responsável pela entrega foi contratado em Acari, na zona norte do Rio, pelo filho da suspeita. O homem foi identificado e compareceu à 39ª DP (Pavuna) para prestar esclarecimentos.
De acordo com a 20ª DP, que investiga o caso, o crime teria sido motivado porque a acusada teve um relacionamento com o ex-companheiro de Lindaci. "Entre idas e vindas na relação, a autora desconfiou que o homem a estava traindo com a vítima", afirmou a polícia.
A acusada foi localizada e detida no bairro Acari. Contra ela, foi cumprido um mandado de prisão por homicídio duplamente qualificado. A defesa não foi localizada pela reportagem.
*Com informações da Agência Estado
FONTE: Estado de Minas