Chanceler da Autoridade Palestina classifica ofensiva israelense de ‘guerra da vingança’
O ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riyad al-Maliki, disse nesta quinta-feira (26) que a ofensiva de Israel em Gaza foi uma "guerra de vingança" e pediu um cessar-fogo no conflito.
"Desta vez, a guerra que Israel está travando é diferente. Desta vez, é uma guerra de vingança", disse Al-Maliki em Haia, onde se reuniu, na quarta-feira (25), com membros do Tribunal Penal Internacional (TPI).
"Primeiro temos de pôr fim a esta agressão unilateral e depois temos de pedir um cessar-fogo", acrescentou.
Os combatentes do Hamas entraram em Israel em 7 de outubro vindos de Gaza e mataram 1.400 pessoas, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Além disso, capturaram mais de 200 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza. Entre os israelenses mortos há mais de 300 militares.
Israel respondeu com intensos bombardeios que mataram, até o momento, 7.028 habitantes de Gaza, incluindo 2.913 crianças e adolescentes, segundo os números divulgados pelo Ministério da Saúde controlado pelo Hamas no território.
"A situação em Gaza é tão perigosa agora que precisa da intervenção imediata do procurador (do TPI)", disse Al-Maliki.
Criado em 2002, o TPI é a única jurisdição internacional independente que conduz investigações sobre crimes de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
FONTE: Estado de Minas