É ‘prematuro’ estimar custo da greve no setor automotivo, diz Yellen

18 set 2023
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É "prematuro" estimar os custos da greve nas fábricas das maiores montadoras de automóveis dos Estados Unidos, afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, nesta segunda-feira (18).

"Acho que é prematuro fazer prognósticos sobre o que isso significa para a economia. Isso dependerá muito da duração da greve e de quem será afetado", resumiu Yellen, em entrevista à emissora CNBC.

"O ponto importante, penso eu, é que as duas partes devem resolver as diferenças e trabalhar em um acordo que seja bom para os trabalhadores e para a indústria", acrescentou.

Na sexta-feira, o poderoso sindicato dos trabalhadores da indústria automobilística UAW iniciou uma greve nas "três grandes" de Detroit (General Motors, Ford, Stellantis) para reivindicar melhores salários. Nesse mesmo dia, o presidente Joe Biden pediu aos três fabricantes que façam uma distribuição "justa" de seus lucros "recordes".

Os trabalhadores pedem aumentos de 40%, como os que os executivos dessas empresas tiveram.

Yellen enfatizou que "a indústria vai bem, e o presidente deseja ver os trabalhadores indo bem também".

"Esperamos que uma solução seja encontrada em breve", acrescentou.

No domingo, o presidente do UAW, Shawn Fain, ameaçou com uma possível "amplificação" da greve, se as propostas das empresas não melhorarem.

Há três fábricas paralisadas desde sexta-feira: uma, da General Motors, em Wentzville (Missouri); outra, da Stellantis, em Toledo (Ohio); e outra, da Ford, em Wayne (Michigan).

Ao todo, 12.700 trabalhadores dos 146.000 membros do UAW pararam de trabalhar na primeira greve simultânea nas três empresas.

Stellantis


FONTE: Estado de Minas


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