Manifestação apoia presidente do Chile após queda nas pesquisas

30 set 2023
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Centenas de pessoas se reuniram, neste sábado (30), para declarar apoio ao presidente do Chile, o esquerdista Gabriel Boric, em uma manifestação convocada na capital para demonstrar que o chefe de Estado é mais popular do que mostram as pesquisas.

"Viemos demonstrar que realmente somos milhares de pessoas que estamos aqui, apoiando-o", disse Gabriela Cortez, porta-voz do Coletivo Unidos por Boric.

Aos gritos de "Boric, amigo, o povo está contigo", centenas de simpatizantes do presidente se reuniram em frente ao palácio de governo, em Santiago.

"O Chile é um país que está crescendo. Graças a este presidente, estão sendo feitas mudanças importantes para a sociedade, então nada mais [resta] que apoiar o presidente", disse à AFP Marianela Sáez.

"A dignidade do cargo consiste em estar junto do povo e com o povo", disse Boric, após sair para falar em um balcão do Palácio La Moneda com as pessoas que o aguardavam, agitando bandeiras.

"Conscientes de que falta muito para avançar, estamos orgulhosos do que temos avançado até agora", acrescentou.

Outro grupo de manifestantes, de opositores ao presidente, se reuniu pacificamente na Praça da Aviação, em Santiago, com cartazes pedindo "Renuncie, Boric", "Fora Boric, já".

As pesquisas mostram uma desaprovação em torno de 65%-60% ao presidente, o mais jovem do Chile, com 37 anos.

O apoio se manteve constante em um nível de 30% um ano e meio após ter assumido o poder.

"As pesquisas não condizem com o carinho que o presidente recebe nas ruas. Então, para nós não encaixam as pesquisas que demonstram que Gabriel Boric é pouco menos que odiado", explicou Cortez ao jornal La Tercera.

O governo Boric foi salpicado pelo chamado "Caso Convênios", que surgiu após a revelação da entrega de atribuições diretas de fundos estatais a fundações sociais criadas recentemente.

O caso, ao qual se seguiram outras denúncias, pôs à prova a promessa de Boric de governar com mais probidade e transparência um país que vive uma profunda crise de confiança em suas instituições e dirigentes.


FONTE: Estado de Minas


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