Milhares marcham em Copacabana em apoio a Israel
Mais de mil pessoas marcharam neste domingo (15) na praia de Copacabana em apoio a Israel, que está em guerra há nove dias na Faixa de Gaza contra o movimento islâmico palestino Hamas.
A "Caminhada contra o terrorismo e apoio a Israel" foi convocada pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) e contou com milhares de participantes que agitavam bandeiras israelenses e do Brasil, entoando cânticos em hebraico, conforme observado pela AFP.
"Hamas nunca mais" e "Hamas é terrorista", gritavam os manifestantes reunidos desde antes do meio-dia junto à famosa praia carioca.
"Israel não está sozinho (...) Todos os judeus do mundo hoje se unem de alguma forma, seja rezando ou caminhando, pedindo paz; pedindo para que as pessoas olhem para Israel e vejam o que está acontecendo", disse à AFP enquanto marchava Jonathan Oliveira, militar de 31 anos.
"Temos que atacar, porque se não o fizermos, seremos atacados", acrescentou.
Perto dele caminhava Fábio Harccun Kac, um engenheiro de 41 anos, vestido com uma camiseta azul e uma bandeira de Israel amarrada ao pescoço, pendurada nas costas.
"Estamos nos manifestando a favor de Israel, por um ato terrorista que matou muitos judeus como não acontecia desde o Holocausto. E não vamos deixar que isso aconteça de novo. Precisamos nos defender", afirmou.
A embaixada de Israel no Brasil postou nas redes sociais imagens da marcha. "Os manifestantes cantam 'Am Israel Chai!', 'Vida longa ao povo de Israel'", diz a mensagem de agradecimento.
No sábado, 7 de outubro, o grupo Hamas realizou um sangrento ataque contra um festival de música que ocorria em território israelense, perto da fronteira com Gaza, e fez cerca de 120 pessoas reféns.
Entre dezenas de estrangeiros, três brasileiros foram assassinados.
As autoridades israelenses responderam com bombardeios na Faixa de Gaza, causando milhares de mortes.
Aproximadamente 28 brasileiros estão no sul da Faixa de Gaza, aguardando autorização para atravessar a fronteira com o Egito e serem repatriados.
FONTE: Estado de Minas