Votação final das primárias encurta distância entre presidenciáveis na Argentina

31 ago 2023
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A apuração definitiva das primárias presidenciais para as eleições de 22 de outubro na Argentina diminuiu a distância entre os três principais candidatos, que acumulam 85% das preferências, liderados pelo outsider de extrema direita Javier Milei, com 29,86% dos votos, segundo informou a justiça eleitoral.

O partido A Liberdade Avança (LLA), de Milei, que conquistou 7,3 milhões de votos e foi a surpresa eleitoral das primárias em 13 de agosto, superou a coalizão de direita Juntos pela Mudança (28%, antes 28,27%), liderada por Patricia Bullrich, e a governista União pela Pátria (27,28%, antes 27,27%), cujo candidato é o ministro da Economia, Sergio Massa, um peronista liberal.

A apuração definitiva reduziu a porcentagem atribuída provisoriamente a Milei, que inicialmente estava em 30,04%. A nova contagem diminuiu a diferença entre Bullrich e Massa devido ao recuo da candidata da oposição.

O cenário eleitoral para outubro dividiu, assim, as preferências em três partes iguais, com os três principais candidatos separados por 2,5 pontos percentuais. Além disso, 5,5% do eleitorado votou em branco e 1,2% dos votos foram anulados.

Também ultrapassaram o mínimo legal de 1,5% o Fazemos por Nosso País (3,71%), do candidato peronista não governista Juan Schiaretti, e a coalizão de esquerda Frente de Esquerda e dos Trabalhadores-Unidade (2,61%), liderada por Miriam Bregman.

Na Argentina, um candidato pode ser eleito presidente no primeiro turno se obtiver 45% dos votos ou mais de 40% com uma diferença de 10 pontos sobre o segundo colocado. Do contrário, os dois candidatos mais votados avançam para o segundo turno, marcado para 19 de novembro.

As "Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias" (Paso), nas quais foram escolhidos candidatos a presidente, legisladores nacionais, autoridades provinciais e municipais, tiveram uma participação de 69%, a mais baixa desde sua criação em 2011, quando votaram 78,6% dos eleitores habilitados.

O índice de abstenção atingiu cerca de 10,9 milhões de eleitores habilitados, ou seja, 31% do total de 35,8 milhões registrados.


FONTE: Estado de Minas


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