600 barras de maconha em estacionamento de hospital e em granja: veja apreensões da operação bilionária em Juiz de Fora
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Drogas foram encontradas no ano passado, mas Polícia Civil só divulgou na quinta-feira (24) que tinha relação com a ação, chamada de 'Sepulcro Caiado'. Relembre. Maconha apreendida em hospital de Juiz de Fora, foto de arquivo
Polícia Civil/Divulgação Duas grandes apreensões de drogas ocorridas no ano passado em Juiz de Fora têm ligação com a Operação “Sepulcro Caiado”, desencadeada nesta semana com alvo em uma organização criminosa que lavou mais de R$ 3,5 bilhões. A manobra foi realizada na região, além de outras cidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Conforme a Polícia Civil, as investigações duraram dois anos e, durante este tempo, ocorreram apreensões de drogas, além de prisões. Apreensões de drogas Uma delas foi realizada no dia 15 de julho do ano passado, quando quase de 300 barras de maconha foram encontradas dentro de um carro de luxo com sinais de adulteração, estacionado no Hospital Albert Sabin. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), funcionários da instituição de saúde chamaram a Polícia Militar (PM) e informaram que o veículo exalava cheiro de maconha. Um homem de 35 anos teria deixado o automóvel no local no início daquele dia e, ao retornar, no período da noite, foi abordado pelos militares. Durante buscas, foram encontradas 276 barras de maconha, R$ 89 e um celular. Ele confirmou que deixou o veículo lá e que iria entregá-lo para uma pessoa que não conhecia. Em nota, o hospital informou que o local é terceirizado e que nenhum funcionário da unidade esteve envolvido no caso. O g1 entrou em contato com a empresa My Park, que administra o estacionamento, e aguardava retorno até a publicação desta reportagem. Apreensão em granja no Bairro Novo Horizonte, em Juiz de Fora Polícia Civil/Divulgação A outra ação ocorreu no dia 13 de maio de 2022, no Bairro Novo Horizonte. À época, dois jovens, de 26 e 27 anos, foram presos. No local também foram apreendidas 280 barras de maconha, 18 de cocaína, além de arma, munições, dinheiro e celulares. No ano passado, as ocorrências chegaram a ser divulgadas pela Polícia Civil, mas não havia sido informado o nome da unidade e nem a relação com a investigação, que resultou na operação.
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Operação 'Sepulcro Caiado'
Denominada “Sepulcro Caiado”, a manobra teve como objetivo combater o crime organizado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro;
Foram cumpridos 116 mandados de busca e apreensão e 47 de prisão em Minas Gerais e em outros estados do país;
Entre os detidos, está um empresário, localizado no Bairro Alto dos Passos, em Juiz de Fora. O nome dele não foi informado;
Também tiveram presos em Lima Duarte (1), Divinópolis (1) e em São Paulo (1);
Já no Espírito Santo e Rio de Janeiro, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão;
A ação da quarta-feira foi para efetivar a prisão dos investigados, além de começar o bloqueio de R$ 3,5 bilhões movimentados pelo grupo;
Também tiveram sequestro dos bens de 14 imóveis, além de empresas que foram alvos de busca e apreensão;
Distribuidora de bebidas, casa de carnes, lanchonetes, restaurantes, pizzaria e outros estabelecimentos eram usados como fachada para o esquema de lavagem de dinheiro. Alguns foram criados somente para a prática criminosa;
Ao todo, são 21 empresas investigadas, sendo 20 em Juiz de Fora;
Também foram apreendidos 30 cavalos, avaliados em mais de R$ 1 milhão.
Cerca de 450 policiais civis, militares e penais empenhados na ação.
Veja lista das empresas suspeitas de lavar dinheiro para organização criminosa acusada de movimentar R$ 3,5 bilhões em Juiz de Fora
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VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo
