Adolescente que tencionava cometer atentado em escola é apreendido
Um adolescente, de 13 anos, suspeito de planejar um atentado a uma escola de Capelinha, na região do Jequitinhonha, foi apreendido nesta segunda-feira (3/4). Ele estava em casa, no Bairro Água Santa.
A localização do adolescente ocorreu graças a um trabalho conjunto entre as polícia Civil e Federal. A prisão foi baseada em ato infracional análogo ao crime de terrorismo, em decorrência dos atos preparatórios.
O delegado regional Felipe Pontual Meira Rosa explica que a ação planejada pelo adolescente teria sido motivada por vingança. “As informações obtidas demonstraram que o adolescente teria sido expulso da escola e planejava se vingar de alguns profissionais daquele local, trazendo terror às outras crianças e adolescentes”, explicou.
O irmão do adolescente, de 17 anos, também foi apreendido por atos infracionais cometidos durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Ele tentou intervir na ação policial. Além disso, ele é apontado por envolvimento em ocorrências domésticas e uso de drogas.
A Agência de Inteligência da Delegacia Regional de Polícia Civil em Capelinha foi responsável pelos levantamentos, baseando-se em informações da Delegacia Regional de Polícia Civil em Uberlândia e da Polícia Federal.
A partir desse trabalho, os policiais conseguiram identificar a residência do adolescente e suas intenções. Uma estratégia foi traçada pelos policiais, com o intuito de evitar que o atentado contra a escola acontecesse.
Na residência do adolescente, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão. A operação foi autorizada pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. O pedido foi deferido e, com a presença do Conselho Tutelar, foi realizada a operação policial.
“As investigações serão aprofundadas, visando coletar mais informações sobre a atuação desse adolescente com o planejamento do atentado, porém, o foco dele seria contra uma única instituição de ensino. A Polícia Civil conseguiu antecipar a execução da ação delituosa e evitar uma catástrofe”, afirma o delegado.
FONTE: Estado de Minas