Agentes penais são presos por facilitar entrada de celulares em presídio
Uma ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nessa segunda-feira (25/9), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, resultou no afastamento e prisão de dois policiais penais, envolvidos com a facilitação da entrada de celulares em presídios.
A operação, a terceira fase da “Celular Zero”, contou com a participação de cinco promotores, dois delegados da Polícia Civil, seis policiais civis, 38 policiais militares, seis agentes penais, além de servidores e colaboradores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Segundo nota oficial do MPMG, a ação se resume na apuração e repressão qualificada de organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro, além de facilitar a entrada de celulares em presídios na região do Triângulo.
Homem é procurado por atear fogo em ônibus em SabaráForam cumpridos sete mandados de busca e apreensão e foram feitas vistorias em três prédios penais de Uberlândia e Ituiutaba. Segundo o Gaeco, os envolvidos seriam membros de uma quadrilha que inclui presos, servidores públicos e pessoas em liberdade. Segundo as investigações, existe, por trás disso, uma quadrilha internacional.
Os dois agentes penais presos responderão pelos crimes de: integrar organização criminosa (artigo, 2.º da Lei 12.850/13), corrupção ativa e passiva (artigos. 333 e 317 do CP), tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes (artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06), bem como favorecimento real – introdução de aparelho celular (artigo 349 A do Código Penal) e lavagem de capitais (artigo 1º, caput e § 1º da Lei 9.613/98).
FONTE: Estado de Minas