Amazon tem planos para que Alexa imite voz de qualquer pessoa: ‘Fazer as memórias durarem’

28 jun 2022
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Varejista online está desenvolvendo um sistema que consegue imitar a voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio; ainda não há detalhes de quando o recurso será lançado. Alexa

Henrique Martin/g1

A Amazon está planejando dar aos clientes a chance de fazer com que a Alexa, a assistente de voz da empresa, imite a voz de qualquer pessoa, como a de parentes, amigos ou até ídolos.

Para fornecer o serviço, a grande varejista online está desenvolvendo um sistema que imite qualquer voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio, informou o vice-presidente sênior da Amazon, Rohit Prasad, em uma conferência da empresa em Las Vegas, na quarta-feira.

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Na conferência, a empresa exibiu um vídeo para anunciar o rescurso. Nas imagens, apareceu uma criança que perguntou: "Alexa, a vovó pode terminar de ler o Mágico de Oz?" .

Um momento depois, a Alexa confirmou o comando e mudou de voz. A assistente falou suavemente, menos robótica e soando como a avó da vida real.

"O objetivo é fazer as memórias durarem depois que muitos de nós perdemos alguém que amamos durante a pandemia", ressaltou.

A Amazon ainda não detalhou quando lançaria o recurso. Mas o trabalho anunciado entra em uma área da tecnologia que recebe investigação minuciosa sobre possíveis benefícios e abusos.

A Microsoft, por exemplo, restringiu recentemente quais empresas poderiam usar seu software de imitação de vozes. O objetivo da ferramenta é ajudar pessoas com problemas de fala ou outras questões, mas alguns temem que também possa ser utilizada para propagar deepfakes políticas.

A Amazon, no caso, espera que o projeto ajude a Alexa a se tornar onipresente na vida dos compradores e que o objetivo é a "inteligência generalizável" ou a capacidade de se adaptar aos ambientes do usuário e aprender novos conceitos com pouca entrada externa.

O vice-presidente ressaltou que a meta da empresa "não deve ser confundida com a ultra inteligência artificial geral, capaz e onisciente", ou AGI, que a unidade DeepMind, da Alphabet, e a OpenAI, cofundada por Elon Musk, estão buscando.


FONTE: G1 Globo


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