Amazon tem planos para que Alexa imite voz de qualquer pessoa: ‘Fazer as memórias durarem’
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Varejista online está desenvolvendo um sistema que consegue imitar a voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio; ainda não há detalhes de quando o recurso será lançado. Alexa
Henrique Martin/g1 A Amazon está planejando dar aos clientes a chance de fazer com que a Alexa, a assistente de voz da empresa, imite a voz de qualquer pessoa, como a de parentes, amigos ou até ídolos. Para fornecer o serviço, a grande varejista online está desenvolvendo um sistema que imite qualquer voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio, informou o vice-presidente sênior da Amazon, Rohit Prasad, em uma conferência da empresa em Las Vegas, na quarta-feira. Google afasta engenheiro que diz que sistema de Inteligência Artificial tem consciência Amazon promete iniciar entregas por drones ainda em 2022 nos EUA; entenda como será A evolução do deepfake, futuro da criação de conteúdo Na conferência, a empresa exibiu um vídeo para anunciar o rescurso. Nas imagens, apareceu uma criança que perguntou: "Alexa, a vovó pode terminar de ler o Mágico de Oz?" . Um momento depois, a Alexa confirmou o comando e mudou de voz. A assistente falou suavemente, menos robótica e soando como a avó da vida real. "O objetivo é fazer as memórias durarem depois que muitos de nós perdemos alguém que amamos durante a pandemia", ressaltou. A Amazon ainda não detalhou quando lançaria o recurso. Mas o trabalho anunciado entra em uma área da tecnologia que recebe investigação minuciosa sobre possíveis benefícios e abusos. A Microsoft, por exemplo, restringiu recentemente quais empresas poderiam usar seu software de imitação de vozes. O objetivo da ferramenta é ajudar pessoas com problemas de fala ou outras questões, mas alguns temem que também possa ser utilizada para propagar deepfakes políticas. A Amazon, no caso, espera que o projeto ajude a Alexa a se tornar onipresente na vida dos compradores e que o objetivo é a "inteligência generalizável" ou a capacidade de se adaptar aos ambientes do usuário e aprender novos conceitos com pouca entrada externa. O vice-presidente ressaltou que a meta da empresa "não deve ser confundida com a ultra inteligência artificial geral, capaz e onisciente", ou AGI, que a unidade DeepMind, da Alphabet, e a OpenAI, cofundada por Elon Musk, estão buscando.FONTE: G1 Globo