América Central em alerta máximo por tempestade Pilar, que já matou dois
Os países centro-americanos se preparavam, nesta segunda-feira (30), para receber a tempestade tropical Pilar, que avança a partir do oceano Pacífico e que já deixou dois mortos e um desaparecido em El Salvador.
As chuvas de Pilar, que chegariam ao solo na terça-feira, ameaçam as regiões costeiras de Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e El Salvador, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
As primeiras duas vítimas são um jovem de 24 anos e uma mulher de 57, que foram "arrastados" pelas fortes correntezas ao cruzarem rios no departamento (estado) de La Unión, 200 km a leste de San Salvador, segundo as autoridades.
Em La Unión, as fortes chuvas começaram no domingo, segundo o ministro de Meio Ambiente salvadorenho, Fernando López.
Além disso, um jovem de 18 anos foi reportado como desaparecido na praia de San Diego, no departamento de La Libertad, 40 km ao sul da capital salvadorenha, informou o vice-diretor de Proteção Civil, Fermín Pérez.
Com ventos sustentados de 85 segundo o mais recente relatório do NHC, Pilar se situa 330 km a sudoeste de San Salvador e avança com uma velocidade entre 5 e 10 km por hora.
"Até a quarta-feira, as fortes chuvas de Pilar vão causar inundações repentinas e urbanas, juntamente com deslizamentos de terra em áreas de terreno mais alto, perto da costa do Pacífico da América Central de El Salvador rumo ao sul até a Costa Rica", informou o NHC.
Segundo o Observatório de Meio Ambiente salvadorenho, Pilar "continuará provocando chuvas e tempestades de moderadas a intensas em diferentes períodos", com ênfase na zona costeira.
O fenômeno climático chega à América Central aos 25 anos do furacão Mitch, que deixou cerca de 9.000 mortos e perdas milionárias nos países da região.
Para mitigar o impacto da tempestade, à meia-noite de domingo, o Congresso salvadorenho aprovou, a pedido do presidente Nayib Bukele, o "estado de emergência".
O ministro López disse que El Salvador está em "preparação" para atender possíveis quedas de árvores, deslizamentos de terra e tombamento de pequenas embarcações.
FONTE: Estado de Minas