Angélique Kidjo celebra influência africana no rock em show para plateia quase vazia no The Town

07 set 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Cantora do Benin, vencedora de 4 Grammys, se apresentou no segundo maior palco do festival. Ela incluiu no repertório versões reimaginadas de álbum dos Talking Heads. The Town: Angélique Kidjo canta Pata Pata

Muitas vezes esquecida, a importância da influência de ritmos africanos para o rock foi relembrada pela cantora de Benin Angélique Kidjo, em seu show no festival The Town, em São Paulo, nesta quinta-feira (7).

THE TOWN 2023 Assista aos shows dos palcos principais

3º DIA Veja fotos dos shows

Veja a programação completa

A artista de 63 anos se apresentou no segundo maior palco do evento, logo depois de um show explosivo de Ludmilla no espaço principal, que fica bem ao lado. Pouca gente se deslocou de um lugar para o outro, e a plateia ficou quase vazia.

Ganhadora de quatro prêmios Grammy, Angélique foi eleita pela revista "Time" uma das pessoas mais influentes do mundo. Ela também é embaixadora da Unicef e criou sua própria fundação, a Batonga, dedicada a apoiar a educação de jovens meninas na África. 

Em 14 álbuns lançados desde 1991, mistura gêneros como afrobeat, pop, jazz, reggae, além de músicas tradicionais africanas.

No show no The Town, ela incluiu no repertório as faixas reimaginadas do "Remain in Light", álbum histórico do grupo americano Talking Heads, pioneiro do movimento new wave, que nos anos 1980 misturou elementos do punk, da música eletrônica e da cultura disco.

No projeto de 2018, Angélique reivindica o rock para a África, acrescentando às faixas novos arranjos de percussão, trompas e letras no idioma de seu país natal. Dessa forma, mostra como a música do continente inspirou o disco, considerado um dos mais importantes dos anos 1980.

Ela cantou versões de "Crosseyed and Painless" e "Once in a Lifetime" -- a última gerou o momento de maior animação do público, que cantou e dançou junto.

"Africa, One of a Kind", gravada pela cantora com o nigeriano Mr Eazi e o músico do Mali Salif Keita, também fez a plateia dançar.

Em "Bemba Colorá", um cover da cantora cubana Celia Cruz, ela convidou a plateia a mexer ao som de salsa. E em "Afrika", ensinou a cantar o refrão.

A vibrante "Pata Pata", música da sul-africana Miriam Makeba, regravada por Angélique em 2020, encerrou a apresentação, num espetáculo alegre de ancestralidade.


FONTE: G1 Globo


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO