Ansiedade Pré-ENEM: estresse ou alerta?

18 set 2023
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Os limites entre a ansiedade construtiva e a preocupação debilitante no cenário dos estudos A ansiedade surge como um sentimento bastante comum na vida dos estudantes que estão se preparando para as provas do vestibular, como o ENEM. Isso acontece, porque esse é um momento de muitas mudanças e incertezas, e a ideia de começar uma nova fase na educação traz consigo um mix de expectativas e desafios, que, naturalmente, desencadeiam respostas emocionais.

O esforço persistente durante o Ensino Médio e a busca por um futuro acadêmico instigam a mente a se questionar sobre o desconhecido, gerando uma ansiedade que, quando gerenciada com equilíbrio, pode servir como impulso motivacional para uma preparação mais aprofundada e para enfrentar os obstáculos com determinação.

A ansiedade, quando vivenciada em proporções moderadas, pode ser vista como uma força impulsionadora benéfica para estudantes. Ao enfrentar o desafio do vestibular, esse sentimento desencadeia um aumento de alerta e foco, preparando o corpo e a mente para lidar com a complexidade das provas e exames. A liberação de neurotransmissores durante momentos de pressão sutil é um mecanismo biológico que contribui para a atenção intensificada e o engajamento mental, permitindo que os estudantes estejam mais aptos a abordar as questões com a mente aguçada e com confiança, mesmo em situações de avaliação extensa e desafiadora, como é o caso da prova do ENEM.

No entanto, grande parte da ansiedade surge da tentativa de controlar um futuro que na realidade, é incerto. Quando se trata do vestibular, as preocupações podem girar em torno do gerenciamento do tempo, do medo de esquecer um tópico durante a prova ou da pressão, tanto interna quanto externa, de escolher o curso certo e ser admitido na universidade desejada.

Práticas para aliviar a ansiedade

Nesse contexto, uma abordagem valiosa é concentrar-se no presente. Isso coloca o candidato mais perto de alcançar seus objetivos.

Para atenuar essas sensações, técnicas como meditação e exercícios de respiração são eficazes. Atualmente, há diversos aplicativos disponíveis que ensinam essas práticas que proporcionam maior tranquilidade.

Adicionalmente, adotar hábitos saudáveis é fundamental. Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, cuidar de si mesmo, reservar momentos de lazer - tudo isso contribui para a saúde mental e física.

Quando a ansiedade passa a inspirar cuidados?

O problema se dá quando essas preocupações, medos e nervosismos ultrapassam limites saudáveis, impactando a vida cotidiana, além, é claro, da saúde mental e física do estudante. Alguns sinais de ansiedade que demandam atenção:

Estresse crônico;

Dificuldade em dormir ou excesso de sono;

Dores de cabeça recorrentes;

Batimentos cardíacos acelerados;

Problemas de concentração;

Medo extremo;

Sensação de falta de ar.

Nesse ponto, é crucial estar atento e buscar atendimento profissional especializado, como ajuda psicológica ou, em alguns casos, suporte psiquiátrico. A ansiedade excessiva prejudica não somente o desempenho no ENEM, mas também afeta as relações interpessoais, autoestima e até a confiança na capacidade de conquistar a tão desejada vaga na universidade.

Além do suporte profissional, é crucial que amigos, familiares, professores e pessoas próximas estejam atentos aos sinais e ofereçam auxílio durante esse período desafiador.

A dica central é que o estudante se prepare da melhor forma possível, sem negligenciar sua saúde integral. Veja mais orientações para mandar bem no ENEM!


FONTE: G1 Globo

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