Carlos Prates: veja a primeira imagem do projeto da PBH para o aeroporto
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O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), revelou ao Estado de Minas nesta quarta-feira (15/03) que já iniciou um estudo de ocupação do terreno do aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital mineira, que vai ser desativado a partir de 1º de abril.
Em um desenho feito pela PBH e mostrado à reportagem, é possível ver o planejamento proposto pelo Executivo municipal. Segundo Fuad, o projeto deve incluir quatro partes e o investimento previsto é de R$ 500 milhões.
"Não é uma maquete, não é um projeto pronto, porque eu não iria gastar dinheiro se o governo não tomasse essa decisão que tomou. O que nós temos é um estudo de ocupação do terreno", ponderou.
O tema foi tratado pelo prefeito com o governo federal em duas oportunidades nesta semana. Na segunda-feira, quando recebeu o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e nessa terça-feira, quando foi a Brasília para se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"O governo passado queria vender, chegou a colocar um preço de R$ 300 milhões porque são 54 hectares em região nobre. Então quando nós vimos este ano que mudou para este novo governo, eu pensei 'bom, eles com certeza não vão querer vender, então a prefeitura se candidata'. Aí fiz esse estudo de ocupação", explicou Fuad.
Projeto amplo
No estudo inicial elaborado pela prefeitura da capital mineira é possível ver áreas industriais, moradias populares, escolas, unidades de Saúde e áreas de lazer. A ideia de Fuad é fazer parcerias com a Federação da Indústria de Minas Gerais (Fiemg) e outras entidades.
"Em frente ao anel, queremos construir uma área industrial não poluente, com galpões de logística ou alguma coisa que possa interessar aos empresários. A segunda, no meio, eu quero fazer um grande parque ecológico, com áreas de descanso, pista para bicicleta. O objetivo é abrir para o bairro. E na parte de trás, eu quero fazer moradias populares. Um primeiro estudo mostra que ali podem ser feitas de 1.800 a 2.000 moradias. Vamos querer criar equipamentos públicos como um posto de saúde, ou uma UPA… também vamos fazer uma escola com certeza, área comercial, de lazer. E vamos abrir ruas e acessos", explicou.
FONTE: Estado de Minas