Casa reformada pelo Luciano Huck, promessa para namorar e modelo que sobreviveu a grave acidente: como vivem hoje os entrevistados pelo g1 Centro-Oeste?
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Veja cinco personagens que superaram obstáculos, mudaram de vida e tiveram uma segunda chance. g1 Centro-Oeste 10 anos
Arquivo Pessoal O g1Centro-Oeste de Minas completa 10 anos nesta quarta-feira (19). Histórias de pessoas que superaram obstáculos, mudaram de vida e tiveram, de fato, uma segunda chance foram noticiadas na última década. E entre tantos personagens marcantes, o g1 selecionou cinco deles para te contar como eles vivem atualmente. Confira abaixo. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Faxineira que teve a casa reformada pelo 'Lar doce Lar' Initial plugin text A história da faxineira Roberta Cristine dos Santos, de Pará de Minas, foi mostrada pelo g1 em 2013, quando ela foi selecionada para o "Lar, doce lar”, do programa Caldeirão do Huck, da Globo. A trajetória de Roberta para criar, sozinha, os sete filhos, em um barracão com paredes rebocadas sempre chamou atenção de quem a conhecia, mas, principalmente da amiga, a tenente da Polícia Militar (PM) Sheila Guedes, que escreveu por cinco vezes cartas contando a história da faxineira à equipe do antigo programa da Globo. Para a surpresa dela, a carta foi selecionada e mudou por completo a vida de Roberta e filhos. O velho barracão, com chão de cimento, sem reboco e nenhum conforto foi reformado e virou um doce lar com a estrutura necessária para moradia com qualidade da família. Com a nova casa, Roberta Cristine, que sempre gostou de cozinhar, ainda conseguiu abrir uma lanchonete no ano de 2014. As batalhas nunca tiveram fim, e, claro, todas elas são responsáveis por moldar diariamente a pessoa forte que Roberta é. A lanchonete deu certo por um período, mas teve que ser fechada por questões financeiras. Ela retomou com as faxinas e assim seguiu criando os filhos, que a cada ano iam ganhando mais autonomia. Em 2021, Roberta se viu na pior situação que uma mãe poderia estar, com a perda de um dos filhos, assassinado a tiros no Dia das Mães. A morte do filho, além da ferida que jamais será cicatrizada, fez ela mudar de país. Foi sozinha para Portugal, em busca de melhores condições financeiras para ela e familiares. "A vida seguiu, ainda que entre trancos e barrancos. Nunca fui de desanimar. Estou tentando trazer meus filhos para Portugal. Eles ficaram em Pará de Minas com meu companheiro. Tenho fé que vamos conseguir e seremos todos muito felizes juntos, como sempre fomos", enfatizou. Morador de Divinópolis que sofreu acidente na Bolívia Initial plugin text Em outubro de 2022, o morador de Divinópolis, Josué Augusto de Paula, conhecido como Joe, sofreu um acidente de moto na Bolívia, onde estava há dois meses a trabalho. Socorrido e levado para o hospital em estado grave, ele teve que passar por procedimentos que incluíram uma cirurgia na cabeça. Os registros e as notícias que eram compartilhados por pessoas que estavam próximas a Joe, assustaram a família e amigos. Duas semanas se passaram e a recuperação ocorreu quase como um milagre, como o próprio Joe contou à época. Em entrevista, ele falou da gravidade do acidente e demonstrou gratidão, pelo o que ele chamou de segunda chance. “Com certeza tive mesmo uma segunda chance e eu não vou desperdiçar jamais”, disse. Durante o período de restabelecimento da saúde, Joe compartilhou sua recuperação na internet, onde sempre frisou as dificuldades enfrentadas durante o processo de reabilitação, além da importância do apoio emocional que recebeu da família e amigos. "Tenho certeza que sou um exemplo de esperança e resiliência, e que dessa experiência pude ensinar a importância de nunca desistir, mesmo diante das circunstâncias mais desafiadoras. Ao superar as probabilidades de sobreviver a um grave acidente, mantive minha força. Hoje vejo que minha história é um lembrete poderoso de que a vida é frágil, mas também de que a vontade de viver e a determinação podem nos levar a lugares surpreendentes", destacou. Jovem que recorreu a Santo Antônio para arrumar namorado Initial plugin text Rosângela Fernandes da Silva de 38 anos foi personagem de uma reportagem publicada em 2013, no mês de junho, ocasião em que se homenageia Santo Antônio, o santo casamenteiro. À época, ela contou que recorreu a fé para encontrar um namorado que fosse para casar. A moradora de Tabocas, comunidade de Abaeté, investiu também na famosa superstição de deixar o santo de cabeça para baixo até que surgisse um pretendente. "Muita gente falava comigo que resolvia. Então eu tentava e sempre pedia um namorado bom, que gostasse muito de mim”, contou. Dez anos depois, ouvida novamente pelo g1, Rosângela contou que ainda está sem o tão sonhado namorado. Mas não foi por falta de pretendentes. Os critérios estão cada vez maiores e ela ainda não perdeu a esperança. "A superstição não deu certo, mas eu continuo esperando em Deus, Nossa Senhora e em Santo Antônio que um namorado bom vai aparecer. Ainda não desisti", disse entre gargalhadas.
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‘Diante da doença, eu escolhi ser feliz’
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O jovem Mateus Mursa Bastos dos Santos, soropositivo e que não faz questão alguma de esconder a identidade, defende que é preciso quebrar o silêncio sobre o HIV e desmistificar a doença. Em dezembro de 2019, o g1 mostrou como ele levava a vida sem medo de ser feliz.
Natural de São Paulo, Mateus, que também foi modelo, escolheu estudar psicologia em Divinópolis, onde morou por cinco anos. Assim que concluiu a faculdade, ele retornou para a terra natal, onde hoje atua como terapeuta e segue envolvido com questões sociais.
A vida que ele já levava com leveza, melhorou ainda mais, como ele contou. Isso porque Mateus constituiu carreira dentro da sua formação, está bem resolvido no amor e o tratamento da doença evoluiu significativamente.
"Na verdade, já havia ocorrido essa evolução e eu ainda não tinha tido acesso, infelizmente. Minha mudança para São Paulo me trouxe mais essa surpresa, que é a redução do número de medicamentos, nos comprimidos para o meu tratamento. Isso me deu ainda mais qualidade de vida, disposição e eu estou na minha melhor fase", destacou.
Mateus segue distribuindo sorrisos e valorizando sua própria saúde e felicidade. Ao se manter perseverante, ele não desiste diante das dificuldades e se mostra sempre pronto para enfrentar os obstáculos e, cada vez, com coragem.
"Sigo sendo minha prioridade. Mantenho a atividade física em dia e boa alimentação. Esses são nossos melhores aliados para que possamos seguir bem. Além disso, sorrir sempre, claro. E isso também vale para quem não tem HIV", finalizou o psicólogo.
Única sobrevivente de acidente onde três amigas morreram
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A história da modelo Letícia Oliveira também foi mostrada pelo g1. Em outubro de 2022, ela sofreu um acidente de carro junto com três amigas e foi a única sobrevivente.
Desde a ocasião, a batalha pela vida tem sido constante. Por dois meses, ela ficou hospitalizada em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Quando finalmente recebeu alta, os trabalhos de reabilitação também tiveram que ser intensos.
Sem andar, com a fala comprometida e com a memória defasada, ela precisou de um acompanhamento multiprofissional, que segue até hoje.
“Eu estou bem melhor hoje em dia, me recuperei muito. Voltei a falar, minha mobilidade também voltou, sigo com a fisioterapia três vezes por semana, ainda faço sessões de fonoaudiologia. A vida tem retomado aos poucos", disse.
Com uma força de vontade sobrenatural, apoiada pela família e pela fé, as vitórias diárias têm sido conquistadas.
"Vejo que minha família está ainda mais unida e ver tudo evoluindo em tantos aspectos não tem preço. Deus e Nossa Senhora das Graças intercederam por mim o tempo todo. Agradeço todos os dias pela minha vida, eu tive uma segunda chance”, completou.
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.FONTE: G1 Globo
