Caso Rafaela Drumond: inquérito que apura morte de escrivã está em fase de conclusão, diz polícia

13 set 2023
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Rafaela Drumond foi encontrada morta na casa dela, em Antônio Carlos, após denunciar assédio na delegacia onde trabalhava, em Carandaí. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil

Reprodução/Redes Sociais

Está em fase de conclusão o inquérito policial que apura as circunstâncias da morte da escrivã Rafaela Drumond, encontrada sem vida pelos pais na noite de 9 de junho, em um distrito na cidade de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. Ela trabalhava na delegacia de Carandaí.

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Rafaela denunciou episódios de assédio moral e sexual em áudios e vídeos. Eles foram enviados a amigos e relatados a superiores. A partir disso, a polícia começou a investigar a possibilidade de indução ao suicídio.

Segundo a Civil, durante a investigação foram colhidos depoimentos de testemunhas, extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã e elaboração de laudos periciais. Outros detalhes não foram divulgados, pois o processo segue em sigilo.

Investigações

Vídeo mostra escrivã da Polícia Civil durante discussão em Carandaí

Inicialmente, as investigações eram conduzidas pela polícia em Barbacena, enquanto a Corregedoria apurava somente eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso.

Mas no dia 22 de junho, a Corregedoria-Geral assumiu, exclusivamente, o inquérito “devido à complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte”.

A Polícia Civil não informou quem são os investigados. No entanto, a família de Rafaela atribui os assédios sofridos pela vítima ao delegado Itamar Cláudio Netto e ao investigador Celso Trindade de Andrade.

O delegado e o investigador foram transferidos no dia 23 de junho para Conselheiro Lafaiete.

Em 29 de junho, eles prestaram depoimento sobre o caso.

Em 12 de julho, eles foram novamente transferidos de unidade; o delegado Itamar para Belo Vale e o investigador Celso para Congonhas.

O investigador Celso Trindade de Andrade está afastado desde o início de julho da Polícia Civil. A defesa do investigador admite ser ele quem ofende Rafaela em um vídeo gravado por ela.

A família da escrivã quer que o Ministério Público assuma definitivamente as investigações.

Atualmente, há um procedimento administrativo do órgão para acompanhar o inquérito. Os familiares de Rafaela temem parcialidade nas investigações por parte da própria Polícia Civil. A família denunciou, ainda, a postura da polícia logo após a morte de Rafaela.

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FONTE: G1 Globo

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