Caso Rafaela Drumond: Ministério Público vê omissão de delegado investigado em caso de escrivã encontrada morta
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Caso que investiga Itamar Cláudio Netto, colega de trabalho da policial, foi enviado ao Juizado Especial Criminal de Carandaí. MP também concordou com decisão de não dar continuidade a inquérito que apurava crime de injúria cometido por investigador. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil que morreu em Antônio Carlos
Reprodução/Redes Sociais O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) analisou o inquérito da Polícia Civil e propôs ação de transação penal contra o delegado Itamar Cláudio Netto, que trabalhava com a escrivã Rafaela Drumond, em Carandaí, no Campo das Vertentes. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A policial foi encontrada morta em Antônio Carlos, na casa dos pais, no dia 9 de junho, após denunciar episódios de assédio sofrido no ambiente de trabalho. O caso foi registrado como suicídio. Conforme o Ministério Público, ficou caracterizado crime de condescendência criminosa por Itamar, pela omissão na adoção de providências disciplinares contra os envolvidos na discussão ocorrida no interior da unidade policial antes da morte de escrivã. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp. Dias após a morte dela, um vídeo gravado pela própria policial mostra xingamentos dirigidos a ela dentro da delegacia. Veja abaixo: Vídeo mostra escrivã da Polícia Civil durante discussão em Carandaí O caso foi enviado ao Juizado Especial Criminal de Carandaí para agendamento de audiência preliminar, visando eventual transação penal contra o delegado. Ainda não há informações sobre data da audiência. Investigador não responderá por injúria O Ministério Público também acatou a decisão da Polícia Civil de não dar continuidade ao processo contra o investigador Celso Trindade de Andrade, acusado de injúria. Isto porque, segundo o inquérito, os episódios envolvendo Celso e Rafaela aconteceram entre o final de 2022 e o início de 2023, ultrapassando, assim, o prazo previsto para entrada no processo – que é seis meses da data do fato em casos de crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria). Neste caso, as ofensas proferidas sofreram o efeito da decadência. Durante as investigações, tanto o delegado quanto o investigador foram transferidos para Conselheiro Lafaiete. OUTRAS MATÉRIAS SOBRE O CASO: Concluído inquérito que apura morte de escrivã que denunciou assédio Delegado suspeito de assediar escrivã que morreu é indiciado pela polícia; investigador não responderá criminalmente Família de escrivã encontrada morta denuncia assédio em funeral e fraudes no boletim de ocorrência 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Zona da Mata VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes dFONTE: G1 Globo