Com 27 casos de infecção bacteriana, cidade no Jequitinhonha fecha escolas

26 out 2023
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A Prefeitura Municipal de Felício dos Santos, no Jequitinhonha, decretou a suspensão das aulas nas escolas da rede municipal de ensino na cidade, devido ao diagnóstico de 27 pessoas com escarlatina, doença causada pela bactéria Streptococcus pyogenes.

Em São João Del-Rei, em Campo das Vertentes, três crianças morreram apresentando os sintomas da doença, nos últimos dois meses. Há suspeitas de que os óbitos possam ter sido causados pela bactéria, mas não há confirmações sobre isso. A cidade fica a cerca de 500 km de Felício dos Santos.

As aulas no município do Jequitinhonha, assim como outras atividades do sistema municipal de educação em todos os níveis, serão suspensas a partir desta quinta-feira (26/10) até a sexta (27/10). No decreto emitido pela prefeitura, foi informado que os dias de aula perdidos serão compensados futuramente. A remuneração dos profissionais também não deve ser afetada pela situação.
Os sintomas apresentados por quem contrai a bactéria Streptococcus são febre, mal-estar, dores de garganta ou amigdalite e manchas na pele. O contágio se dá de pessoa para pessoa, por meio de contato com gotículas de saliva ou secreções infectadas. No comunicado da prefeitura, é informado que “a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que em caso de constatação da doença se promova o isolamento e fechamento das unidades escolares”.
Além de Felício dos Santos, outras cidades também estão com as escolas da rede municipal fechadas. Em São João Del-Rei, as aulas estão suspensas desde essa quarta (25/10) até o dia 5 de novembro. Em Ritápolis, as aulas foram suspensas na sexta (27/10) sem previsão de volta. Conceição da Barra de Minas, Santa Cruz de Minas e Tiradentes também aderiram à medida. Essas cidades ficam na região de São João del-Rei.
Quanto às escolas da rede estadual de ensino, até o momento, a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é manter o funcionamento das escolas. De acordo com o órgão, não há “nenhuma evidência epidemiológica que justifique a alteração na rotina das atividades da população, segundo as recomendações do Cievs Minas”.

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Fábio Corrêa


FONTE: Estado de Minas

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