Com cardiopatia grave, criança juiz-forana de 3 anos tem vaquinha para custear tratamento em SP
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Larah tem miocardiopatia restritiva, uma doença rara, de evolução rápida e silenciosa. Quadro piorou em março, quando menina precisou ser internada na UTI. Veja como ajudar. Larah Lagrota, 3 anos
Waleska Geara/Arquivo Pessoal A rotina da pequena Larah, de 3 anos, é marcada por idas constantes ao cardiologista para acompanhar e tratar uma cardiomiopatia restritiva hipertrófica, diagnosticada em março deste ano. Apesar de fazer uso de medicamentos para controlar a doença, o transplante seria a melhor solução para a criança, mas há riscos por causa da idade, de acordo com a família. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A miocardiopatia restritiva é uma doença rara e é considerada grave, de evolução rápida e silenciosa. A cardiopatia provoca o espessamento e rigidez das paredes do ventrículo, dificultando o bombeamento do sangue. "O nosso coração tá bem apertado. Quem olha para ela clinicamente, não vê nada. Espontânea, divertida, ela é minha vidinha", explica a avó Waleska Geara. Para custear o tratamento, que exige viagens quinzenais à São Paulo, a família realiza rifas e mantém uma vaquinha on-line. Veja como ajudar mais abaixo. Larah Waleska Geara/Arquivo Pessoal Tudo mudou Em entrevista o g1, a avó da menina explicou que a família descobriu uma pequena anomalia no coração de Larah quando ela completou 7 meses, mas a condição não era considerada preocupante, sendo necessário apenas acompanhamento com um cardiologista pediátrico. No entanto, em março deste ano, uma pneumonia afetou o pulmão e coração da criança, que precisou ficar internada e, desde então, precisa de medicamentos e tratamentos específicos para sobreviver. "Ela quase morreu no meu colo. Ficou 10 dias na UTI e mais oito dias internada e agora se tornou uma paciente crônica. Toma cinco remédios por dia para tentar controlar o coração e dar uma sobrevida até decidirem o melhor caminho", explicou a avó. Larah chegou a ser tratada em Juiz de Fora, foi encaminhada para Belo Horizonte e atualmente faz acompanhamento no Instituto do Coração, em São Paulo. Segundo Waleska, por causa da idade da pequena, os médicos que a acompanham adotaram três linhas de tratamento: Medicação; Marca-passo; Transplante. "O mais indicado seria tratar com a medicação até ser realmente indispensável um coração novo, mas esperar ela crescer é um risco, pois a pressão do pulmão está acima do normal", completou Waleska. A princípio, não se sabe quando ela teria que fazer o transplante, mas, como o caso é grave, a cirurgia seria imediata. Até lá, Larah faz uso de medicamentos e o acompanhamento. 📲 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região "Se não conseguirmos um coraçãozinho quase de imediato, ela deve colocar um marca-passo, que é uma espécie de desfibrilador, para que, se houver paradas, ele “ressuscite” o coraçãozinho", finalizou a avó. Larah Waleska Geara Vaquinha Para as idas a São Paulo, medicação, exames e aplicação de vacinas que o SUS não oferece gratuitamente, a família tem buscado alternativas de custeio. "As consultas estão sendo a cada 15 dias e, por mais que não estejamos na linha da pobreza, os valores que estamos conseguindo com parentes e amigos não tem sido suficiente para arcar com todas as despesas", explicou a avó. Além disso, a mãe de Larah precisou parar de trabalhar para dar total atenção à filha. Larah também não frequenta a escola "pois a possibilidade de pegar vírus é maior na escolinha e brincar é com restrições, e não pode praticar esportes". As doações diretas podem ser enviadas pelo pix dos pais, que são: CPF 072.689.996-82 - Bernardo Geara Lagrota CPF 058.898.766-27 - Ivangélia Carellim Também há opção de ajuda através da vaquinha on-line ou de rifas organizadas pela família. LEIA TAMBÉM: FALTA LINKS 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Zona da Mata VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo