Com cardiopatia grave, criança juiz-forana de 3 anos tem vaquinha para custear tratamento em SP

19 nov 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Larah tem miocardiopatia restritiva, uma doença rara, de evolução rápida e silenciosa. Quadro piorou em março, quando menina precisou ser internada na UTI. Veja como ajudar. Larah Lagrota, 3 anos

Waleska Geara/Arquivo Pessoal

A rotina da pequena Larah, de 3 anos, é marcada por idas constantes ao cardiologista para acompanhar e tratar uma cardiomiopatia restritiva hipertrófica, diagnosticada em março deste ano.

Apesar de fazer uso de medicamentos para controlar a doença, o transplante seria a melhor solução para a criança, mas há riscos por causa da idade, de acordo com a família.

Compartilhe no WhatsApp

Compartilhe no Telegram

A miocardiopatia restritiva é uma doença rara e é considerada grave, de evolução rápida e silenciosa. A cardiopatia provoca o espessamento e rigidez das paredes do ventrículo, dificultando o bombeamento do sangue.

"O nosso coração tá bem apertado. Quem olha para ela clinicamente, não vê nada. Espontânea, divertida, ela é minha vidinha", explica a avó Waleska Geara.

Para custear o tratamento, que exige viagens quinzenais à São Paulo, a família realiza rifas e mantém uma vaquinha on-line. Veja como ajudar mais abaixo.

Larah

Waleska Geara/Arquivo Pessoal

Tudo mudou

Em entrevista o g1, a avó da menina explicou que a família descobriu uma pequena anomalia no coração de Larah quando ela completou 7 meses, mas a condição não era considerada preocupante, sendo necessário apenas acompanhamento com um cardiologista pediátrico.

No entanto, em março deste ano, uma pneumonia afetou o pulmão e coração da criança, que precisou ficar internada e, desde então, precisa de medicamentos e tratamentos específicos para sobreviver.

"Ela quase morreu no meu colo. Ficou 10 dias na UTI e mais oito dias internada e agora se tornou uma paciente crônica. Toma cinco remédios por dia para tentar controlar o coração e dar uma sobrevida até decidirem o melhor caminho", explicou a avó.

Larah chegou a ser tratada em Juiz de Fora, foi encaminhada para Belo Horizonte e atualmente faz acompanhamento no Instituto do Coração, em São Paulo. Segundo Waleska, por causa da idade da pequena, os médicos que a acompanham adotaram três linhas de tratamento:

Medicação;

Marca-passo;

Transplante.

"O mais indicado seria tratar com a medicação até ser realmente indispensável um coração novo, mas esperar ela crescer é um risco, pois a pressão do pulmão está acima do normal", completou Waleska.

A princípio, não se sabe quando ela teria que fazer o transplante, mas, como o caso é grave, a cirurgia seria imediata. Até lá, Larah faz uso de medicamentos e o acompanhamento.

📲 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região

"Se não conseguirmos um coraçãozinho quase de imediato, ela deve colocar um marca-passo, que é uma espécie de desfibrilador, para que, se houver paradas, ele “ressuscite” o coraçãozinho", finalizou a avó.

Larah

Waleska Geara

Vaquinha

Para as idas a São Paulo, medicação, exames e aplicação de vacinas que o SUS não oferece gratuitamente, a família tem buscado alternativas de custeio.

"As consultas estão sendo a cada 15 dias e, por mais que não estejamos na linha da pobreza, os valores que estamos conseguindo com parentes e amigos não tem sido suficiente para arcar com todas as despesas", explicou a avó.

Além disso, a mãe de Larah precisou parar de trabalhar para dar total atenção à filha. Larah também não frequenta a escola "pois a possibilidade de pegar vírus é maior na escolinha e brincar é com restrições, e não pode praticar esportes".

As doações diretas podem ser enviadas pelo pix dos pais, que são:

CPF 072.689.996-82 - Bernardo Geara Lagrota

CPF 058.898.766-27 - Ivangélia Carellim

Também há opção de ajuda através da vaquinha on-line ou de rifas organizadas pela família.

LEIA TAMBÉM:

FALTA LINKS

📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, Facebook e Twitter

📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Zona da Mata

VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes


FONTE: G1 Globo

FIQUE CONECTADO