Conflito na Ucrânia lembra 1944, diz chefe do estado-maior americano
A invasão russa da Ucrânia é um lembrete de que "a liberdade não vem de graça", afirmou, nesta segunda-feira (5), o chefe do estado-maior do Exército dos Estados Unidos, estabelecendo um paralelo com os sacrifícios feitos pelos aliados durante o desembarque de 1944 na Europa.
Reunido com seus homólogos francês e britânico em Bayeux, no noroeste da França, o general James McConville elogiou o que os aliados de 1944 "fizeram juntos para trazer liberdade aos povos da Europa".
"Estamos enfrentando uma situação muito semelhante com o ataque insensato à Ucrânia. Isso nos lembra que a liberdade não vem de graça", acrescentou.
Os três militares se reuniram nesta cidade às vésperas das comemorações do desembarque aliado em 6 de junho de 1944 na costa da Normandia, então sob o controle da Alemanha nazista.
A guerra na Ucrânia é um "retorno da história e de confrontos perigosos entre grandes potências", considerou o general britânico Sir Patrick Sanders.
Segundo ele, "os soldados ucranianos são extremamente impressionantes, o mais jovem tem 18 anos, o mais velho 65, eles não descansam, nunca param, estão muito comprometidos em expulsar os russos do seu país".
Quando questionado sobre as lições do conflito ucraniano para seus respectivos exércitos, o general francês Pierre Schill preferiu ser "cauteloso".
"O que vemos deste conflito é uma narrativa, mensagens são enviadas ao inimigo, mas ainda há muito a aprender", disse.
O governo ucraniano afirma que vem preparando há meses uma grande contraofensiva para expulsar as tropas russas das áreas ocupadas desde a invasão de fevereiro de 2020.
FONTE: Estado de Minas